Rebeldes sem causa
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (25)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Difícil encontrar razões que justifiquem as vaias a um time que completou na noite da última quarta-feira sua 21ª partida consecutiva sem derrota em jogos como mandante. Ainda mais com ele tendo perdido apenas três confrontos dos últimos 39 feitos nos últimos cinco meses.
Como se não bastassem estes números, o trabalho em questão lidera o Brasileiro de pontos corridos com 11 pontos de vantagem sobre o concorrente mais próximo e é entre os oito que disputam as quartas de final da Copa Sul-Americana, um dos mais fortes candidatos ao título.
Mas o manifesto dos torcedores não é de todo sem razão. E acredito que ele venha mais da parte do consumidor do que do lado do torcedor.
Porque é realmente frustrante comprar um ingresso com antecedência para apoiar o time, motivado pelo feito dos principais jogadores do clube, e ser surpreendido, ao chegar no estádio, com o fato de o treinador ter optado pela escalação de uma equipe com apenas dois ou três titulares.
Se o futebol apresentado não estiver à altura da expectativa criada, a reação fugirá da leitura racional desejada por Bruno Lage.
Sem derrotas
É preciso considerar, no entanto, que desde a estreia do treinador português, o Botafogo empatou seis e venceu três dos nove jogos que fez.
Neste recorte, avançou em duas fases da Sul-Americana e manteve ou aumentou a distância para sete de seus oito mais próximos adversários no Brasileiro.
Só o Palmeiras encurtou a diferença nas cinco rodadas pós Luís Castro/Cláudio Caçapa – passou de 14 pontos na 15ª para 11 na 20ª. Não vejo, portanto, razões lógicas para a insatisfação dos torcedores com o que vem sendo feito por Bruno Lage na gestão do elenco.
Poder ofensivo
O time, realmente, perdeu poder ofensivo com a contusão de Tiquinho Soares. Nos primeiros quatro jogos do técnico com o artilheiro, o Botafogo teve média de dois gols por jogo.
Nos quatro mais recentes, caiu para um. Mas nem por isso o time deixou de caminhar na direção da conquista dos dois títulos. Pelo contrário: deu competitividade a jogadores pouco utilizados, e reforçou a autoestima do elenco.
Por isso, acho que Lage deveria se preocupar menos com as manifestações das arquibancadas do que com a ansiedade de jogadores prestes a fazer história
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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