Payet
Coluna foi publicada no domingo (03)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Tão logo a diretoria do Vasco anunciou a contratação do francês Dimitri Payet, que havia encerrado o acordo com Olympique Marselha, o multifuncional Ricardo Gomes disse ao L’Equipe estar maravilhado com o “casamento” entre o craque em final de carreira e a clube que luta para evitar seu quinto rebaixamento - o quarto nos últimos dez anos.
“Ele vai descobrir um novo futebol, uma nova cultura, e o clube, terá um craque da magnitude do Payet”, resumiu o brasileiro que trabalhou na França por dez temporadas - quatro como zagueiro do PSG e seis como treinador do próprio PSG, do Bordeaux e do Mônaco.
Desde então, busco informações com outros ex-jogadores com vivência mais recente dentro e fora do campo em clubes franceses.
E ainda que ressaltem a qualidade do futebol do meia, a impressão é de que a vinda do craque de Marseille para o Vasco é aposta mais ousada do que estudada e programada.
Payet é visto como um jogador de talento refinado, mas com idade já avançada e de mental instável. É do tipo, segundo dizem, que precisará ser amparado pela torcida para se sentir motivado a superar o desafio de triunfar no Brasil. Algo que, registre-se, os vascaínos têm feito muito bem.
É preciso apenas administrar as expectativas dos mais ansiosos e gerenciar o desejo do jogador de entregar o mais rápido possível aquilo que a torcida espera.
Payet está entre os relacionados por Ramón Díaz para enfrentar o Bahia na partida de hoje, em Salvador, e deverá ter os primeiros minutos com a camisa do Vasco.
Porém, como não joga uma partida oficial desde maio, e está com 36 anos, o técnico defende cautela. Até porque a melhora vista nas últimas atuações do time é atribuída à intensidade na marcação. Payet vai melhorar a produção ofensiva. O desafio é não perder solidez defensiva.
Lembrando que o 10 do Vasco é o quarto francês que se tem registro a jogar por um clube brasileiro e isso não é ser à toa: o goleiro Bernard Billet vestiu a camisa do Cruzeiro em 81 jogos entre 1951 e 54.
Em 98, foi a vez de Danlaba Mendy, de família senegalesa, fazer quatro partidas pelo Grêmio; e Aymen Souda, de origem tunisiana, repetiu a dose ao ser aproveitado em 16 partidas do Paraná entre 2012 e 2013.
A barreira do idioma e o calendário apertado de um país de dimensão continental são obstáculos que Payet terá de superar. Vejamos.
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