Pano de fundo
Coluna foi publicada no domingo (28)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Fernando Diniz ainda tem dúvidas quanto a estreia dos titulares do Fluminense na Taça Guanabara. Mas, com certeza, será o último dos grandes clubes do Rio a entrar na disputa do Campeonato Carioca com sua força máxima. O time dirigido por Marcão enfrenta o Nova Iguaçu no estádio Luso-Brasileiro neste domingo (28) e depois ainda representa o clube em mais dois embates. Os atuais bicampeões do Carioca só começam a reaparecer na sétima rodada contra o Sampaio Corrêa, daqui a dez dias, no Maracanã.
É importante fazer este alerta porque o Fluminense luta pelo tri estadual. E numa era em que o Flamengo tinha (e tem!) tudo para ser absoluto. O clube venceu quatro das últimas sete edições, chegando em seis finais.
Ou seja: se houve até aqui um rival capaz de impedir o total domínio, este foi o Fluminense. E que nesta edição chega com a banca de vice-campeão mundial, com o patch de campeão sul-americano impresso na camisa. Um baita reforço na autoestima.
Tem sido prazeroso falar deste Fluminense da “era Fernando Diniz”. Se não pelo jogo autoral, pela recuperação de jogadores e mais velhos, chamados pelos intolerantes de “sub 40”.
Enxergo inteligência competitiva na opção por talentosos como Renato Augusto; de 37 anos, e Douglas Costa, de 33, mas entendo quem se queixe dos riscos que afetam um elenco envelhecido. Lembro apenas que sob a tutela de Diniz, “qualidade adormecida” tem se transformado em gatilho.
Envelhecido ou não, o grupo hoje tem três jogadores com Copa do Mundo no currículo: Felipe Melo, Renato Augusto e Marcelo. E isso dá robustez ao trabalho de maturação de jovens revelados em Xerém. O protocolo do futebol tricolor exige que o elenco tenha de 30 a 40% de jogadores da base. E Diniz gosta da norma que estimula a mescla. Basta ver a naturalidade do time basicamente de garotos nestes três primeiros jogos do Estadual, com 77% de aproveitamento.
Clássicos
A próxima rodada será a última sem clássicos. Da 6ª em diante haverá ao menos um confronto entre os grandes. Momento em que Diniz e seus “guerreiros” mais calejados entrarão em cena para interpretar papel de coadjuvante principal em mais uma batalha contra a hegemonia rubro-negra.
Sem menosprezar a história de Vasco e Botafogo no âmbito Estadual, o rali entre rubro-negros e tricolores é o melhor pano de fundo desta trama.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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