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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O voo torto

| 15/08/2021, 11:56 11:56 h | Atualizado em 15/08/2021, 12:00

Terminar o turno entre os quatro primeiros não garante o acesso de clube nenhum à Série A. Mas é indicativo dos mais relevantes no radar de quem a disputa a Segundona com a obrigação de estar no G-4 ao final das 38 rodadas.

Por isso a derrota para o Remo, em Belém, na noite da última sexta-feira, causou revolta e depressão. O Vasco faz sua quarta participação na Série B do Brasileiro mas pela primeira vez encerrará o turno sem ter terminado uma única rodada numa posição de acesso.

E com a pontuação mais baixa de todas elas. Ainda que vença o Londrina na última rodada, o time vascaíno fechará nos 31 pontos – um a menos do que o de Adílson Baptista, em 2014.

Naquela edição, aliás, o Vasco também findou o turno fora do G-4 por causa de uma goleada de 5 a 0 imposta pelo Avaí, em São Januário, causando a queda do técnico. Em 2009 e 2016, o clube encerrou a primeira metade da Série B na liderança. Em ambas, com 39 pontos, diferente no número de vitórias – 11 em 2009, 12 em 2016.

O pessimismo agora é estimulado pelo trabalho ruim da dupla Jorge Salgado e Alexandre Pássaro. Extraoficialmente, os dois assumiram o comando do futebol no final de dezembro de 2020. E no início de janeiro implementaram medidas de enxugamento nos gastos que afetaram o rendimento do time na reta final do Brasileiro.
Lembrando da presença do vice Adriano Mendes, o mago das planilhas, responsável pelo esvaziamento da gestão anterior.

Com o aval de Carlos Leite, o parceiro vascaíno, Pássaro dirige a única pasta que pode tirar o clube do atoleiro. Mas em sete meses de trabalho o advogado que cuidava dos contratos no departamento de futebol do São Paulo contratou três técnicos, dez jogadores e ainda não fez um time confiável. Resultado: o Vasco fecha o primeiro semestre num voo torto, com a queda no Brasileiro, a campanha pífia no Carioca e o turno ridículo na Série B. Parabéns aos envolvidos!

Ingrato

Estranha a postura do presidente do Flamengo Rodolfo Landim na condução política do processo que pede a suspensão de seu antecessor, Eduardo Bandeira.

O ex-mandatário será julgado amanhã pelo Conselho de Administração liderado por Túlio Rodrigues, primo de Landim, por declarações à imprensa sobre a morte dos meninos do Ninho. E, se suspenso, ficará inelegível – cá pra nós, razão maior do processo.

Landim, denunciado pelo Ministério Público por gestão fraudulenta e remessa ilegal de dinheiro ao exterior, deveria ser o primeiro a sair em defesa do seu antecessor. Afinal, pobre dele se não tivesse herdado de Bandeira um Flamengo forte o suficiente para lhe servir como escudo.

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