O terceiro tenor
Ainda que possa não estar 100% recuperado da entorse no tornozelo direito, Neymar é fundamental para o funcionamento do mecanismo do ataque brasileiro
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Falta pouco para que a Copa do Catar atinja seu ponto máximo em emoção, confrontando as principais escolas do futebol mundial. Por isso a partida da Seleção Brasileira contra a Coreia do Sul, hoje à tarde, no Estádio 974, nos vende expectativa maior do que a simples vitória e a consequente classificação às quartas de final do Mundial.
Porque com o reaparecimento de Neymar ao ataque da Seleção Brasileira, espera-se do craque brilho semelhante ao demonstrado por Messi e Mbappé nas vitórias da Argentina e da França, respectivamente, sobre Austrália e Polônia. Por coincidência, três atacantes do Paris Saint Germain.
Talvez, nem Tite esteja tão ansioso para este confronto quanto o ex-tenista catariano Nasser Al-Ghanim Khelaïfi, presidente do clube francês.
Ele é o CEO da QSI (Qatar Sports Investments), órgão oficial do governo do Catar, presidente da Federação de Tênis do país e vice da Federação Asiática de Tênis.
Nasser é pessoa de confiança do Emir, o xeique Tamim bin Hamad al-Thani, chefe do fundo de riqueza soberana QIA (Autoridade de Investimento do Catar).
Foi ele, aliás, quem liberou os 50 milhões de euros (R$ 275 milhoes) para compra de 70% das ações do PSG, seis meses após a Fifa anunciar a sede da Copa de 2022.
Investimento
Consta que desde então foram investidos em reforços cerca de 1,3 bilhão de euros (R$ 7,1 bilhões em valores não corrigidos), boa parte dessa fortuna gasta na compra dos direitos dos (em tese) três maiores craques deste Mundial.
Hoje, Nasser diz que não venderia as ações do PSG por menos de 4 bilhões de euros (R$ 22 bilhões).
Dá para imaginar a expectativa de Nasser e compará-la com a de Tite após assistir às exibições de Holanda, Argentina, França e Inglaterra nas partidas que valeram classificação às quartas.
Porque ainda que relativize o protagonismo de Neymar, e tente tirar um pouco da pressão sobre o atacante, o treinador da Seleção sabe que a genialidade dele é peça-chave do sistema.
Fundamental
Ainda que possa não estar 100% recuperado da entorse no tornozelo direito, Neymar é fundamental para o funcionamento do mecanismo do ataque brasileiro.
A seleção coreana, dirigida pelo português Paulo Bento, se classificou em segundo e tirou o Uruguai da festa. Mas precisará de boa estratégia defensiva para conter o ímpeto deste terceiro tenor da coroa do Catar.
SUGERIMOS PARA VOCÊ:
Gilmar Ferreira, por Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
ACESSAR
Gilmar Ferreira,por Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
PÁGINA DO AUTOR