O sonho real
Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
O Flamengo inicia nesta quarta-feira (10) à tarde a caminhada visando a sonhada retomada do topo do mundo - a terceira tentativa em seis anos. A primeira, em 2019, no duelo com o Liverpool; a segunda, na virada de 2022 para 2023 na eliminação prematura para o Al Hilal; e essa, agora, que inicia na partida desta tarde, no Catar, contra o Cruz Azul, do México.
Mas, ao contrário do ambiente criado em torno da participação do time dirigido pelo português Vitor Pereira na disputa daquela edição do Interclubes, no Marrocos, a missão do Flamengo de Filipe Luis é mais factível do que parecia nas mãos do próprio Jorge Jesus. E eu tento explicar.
É evidente que o jogo contra os heptacampeões da “Champions” da Concacaf não é tão fácil como parece.
O fato de o time ter sido eliminado pelo Tigres na semifinal do Mexicano, no último sábado (6), não define o grau de dificuldade que o campeão da Conmebol terá neste chamado “Clássico das Américas”, em Al-Rayyan.
No entanto, a experiência adquirida no Mundial de Clubes do meio do ano, e com o maior entrosamento dos jogadores contratados na última janela, o Flamengo ganhou “casca” - virtude que o fez avançar nas eliminatórias da Libertadores, mesmo sem jogar um futebol encantador.
Além de o elenco oferecer maior número de jogadores de qualidade superior aos que havia nos times de 2019 e 23, é maior também o número dos que já disputaram outras edições do torneio da Fifa.
E a experiência adquirida no Mundial do meio do ano foi importante até para o próprio Filipe Luis, vencedor no duelo com o Chelsea, campeão da primeira edição do torneio, mas derrotado pelo Bayern por 4 a 2, em confronto em que o time rubro-negro se viu acuado pela marcação alemã.
Em condições normais de temperatura e pressão, a maturidade do trabalho coroado em recentes conquistas há de fazer diferença.
E a vitória na estreia, além dos U$ 2 milhões de prêmio, habilitará o Flamengo a fazer do duelo com o Pyramids, campeão da Copa da África, um ensaio para a final com o PSG, campeão europeu, o jogo da vida.
Ou seja, confronto em que o mental de um time maduro e determinado, vitaminado pela genialidade de Arrascaeta e a velocidade de atacantes como Everton, Gonzalo Plata e Bruno Henrique equilibrará a disputa. Se será suficiente, não sei. Mas já não é sonhar - a chance é real
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