O pouco que falta
Coluna foi publicada nesta quarta-feira (22)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
O Vasco tem um jogo difícil nesta quarta-feira (22) contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, e apesar de o time não ter feito boa partida no 2 a 1 sobre o América/MG, em São Januário, a expectativa nos bastidores é de conquista de quatro pontos nos dois confrontos fora de casa - o próximo é contra o Athletico/PR, na Arena da Baixada, em Curitiba. O otimismo vem dos 54,3% de aproveitamento nos 19 jogos sob o comando de Ramón Diaz.
Se o rendimento for mantido nos 15 pontos a disputar, o Vasco soma mais oito aos 40 já computados e a permanência na Série A fica por imprevisíveis combinações.
À construção de cenários com base em dados estatísticos não me anima muito. Mas também não dá para ignorar o bom trabalho do técnico argentino.
Ramón tem seis derrotas nestes 19 jogos no comando Vasco, mas duas delas foram para Athletico/PR e Corinthians, nos primeiros dois jogos e ainda sem reforços, e outra para o Palmeiras, em duelo que o time foi comprovadamente punido por um erro da arbitragem.
Ou seja: a rigor, na conta de Diaz, estão a goleada para o Santos e as derrotas para Flamengo e Internacional. Jogos em que o time não teve boa postura tática.
Este duelo com um concorrente direto na luta contra nova queda talvez seja o mais emblemático. O Vasco enfrentará um oponente agora treinado pelo experiente Paulo Autuori e uma das maiores virtudes do técnico cruzeirense é a administração da ansiedade de seus jogadores.
Os vascaínos precisarão competir com igual frieza e por isso Ramón Díaz lutou tanto para ter à disposição os seus mais experientes jogadores. É fundamental terminar o jogo com onze, não perder titular pelo terceiro cartão amarelo e avançar na tabela - ainda que seja com um só ponto.
Vergonha
Venho falando há algum tempo deste protocolo de policiamento nos estádios de futebol do Rio de Janeiro. São soldados despreparados, condutas agressivas e um festival de selvageria alimentada pelo uso desmedido da porrada, das balas de borracha e do spray de pimenta.
Tudo isso, somado à péssima organização na venda dos ingressos e acomodação dos torcedores. O que vimos ontem no Maracanã é vergonhoso e reflete muito do atual governo do estado.
Resta ver qual será a postura do Ministério Público e se haverá pedido de interdição do estádio como fora feito, covardemente, com São Januário. Vejamos.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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