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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O errático

| 11/08/2021, 11:10 11:10 h | Atualizado em 11/08/2021, 11:11

A expulsão de Gabriel Barbosa na goleada para o Internacional, no último domingo, resgatou a discussão sobre o comportamento do artilheiro. Tão irreverente quanto competente, ele acumula seis expulsões em 29 meses de Flamengo, como lembrou o repórter Diogo Dantas. Mas se levada em consideração as temporadas de férias, os afastamentos por contusão e os dias parados pela pandemia, a conta fecha em torno dos 24 meses.

Ou seja: o ídolo de 24 anos, que vem quebrando marcas históricas, tem quase uma expulsão a cada quatro meses de confrontos…

E isso porque os árbitros brasileiros costumam fazer vistas grossas para as reclamações, ironias e deboches do jogador. Principalmente os que fazem parte do quadro da Federação do Rio.

Em 30 jogos do Carioca, Gabriel foi expulso uma única vez: no último minuto da final contra o Fluminense, em 2020, ao reagir de forma intempestiva à cobrança de Wagner do Nascimento que pedia por celeridade na saída de campo, ao ser substituído.
No geral, a maioria finge não ver a rebeldia infantil com toques de irresponsabilidade daquele que é o maior artilheiro do Flamengo.

E reparem que quase todo o jogo é a mesma coisa: Gabriel pressiona os árbitros, questiona as marcações, gesticula quando contrariado e vez por outra faz o que vimos ele fazer neste jogo contra o Internacional.

Não consigo enxergar o que ganha com isso. Mas posso imaginar o que ele perde. Com duas passagens mal-sucedidas pelo futebol europeu e aparições opacas na seleção de Tite, está ficando marcado por ser um jogador errático, desalinhado ao futebol que faz dele o mais eficiente centroavante da atualidade.
Histórico

Em jogos pelo Brasileiro, Gabriel já foi expulso pelo paulista Raphael Klaus, num jogo contra o Grêmio em 2019. Pelo também paulista Flávio Rodrigues, que o tirou de campo num confronto com o Bahia, em 2020, e agora, pelo paranaense Paulo Roberto Alves, que lhe aplicou o vermelho dois minutos depois de o ter punido com o amarelo.

Hoje ele entra em campo para enfrentar o Olímpia, em Assunção, e não pensem vocês que essa fama não é levada em consideração pelos árbitros que apitam os jogos da Conmebol.

Na Libertadores, Gabriel Barbosa tem uma expulsão pelo Santos e duas pelo Flamengo - essas, em 2019. É fato pouco comum para um goleador.

O argentino Patrício Lustoau lhe tirou de campo contra o Peñarol (Flamengo 1 a 0), no Maracanã, e o chileno Roberto Tobar o expulsou nos segundos finais da épica atuação na final contra o River Plate, no Peru. Alguém devia mostrar ao jogador o papel de ridículo que ele faz com tais gestos.
 

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