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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O cavaleiro da Rainha...

Coluna foi publicada no domingo (22)

Gilmar Ferreira | 23/10/2023, 12:06 12:06 h | Atualizado em 23/10/2023, 12:07

Imagem ilustrativa da imagem O cavaleiro da Rainha...
Bobby Charlton foi um dos maiores jogadores de futebol da história da Inglaterra |  Foto: Reprodução/X

Bobby Charlton, falecido no sábado (21), na Inglaterra, aos 86 anos, era o que poderia se chamar de uma das três maiores lendas do futebol mundial. Um símbolo como é Pelé para nós, brasileiros, como Diego Maradona para os argentinos, Beckenbauer para os alemães, Di Stéfano para os espanhóis, e Euzébio para os portugueses. Daquele tipo cuja imagem transcende o talento e se eterniza pelos corações mundo afora cruzando gerações.

No caso específico de Charlton, um atacante admirado não só pela qualidade do futebol. Ou tampouco pelos feitos acumulados ao longo da carreira vitoriosa com a camisa do Manchester United e da seleção inglesa.

Charlton encantou o mundo pela lucidez e elegância, dentro e fora dos gramados. Algo que, talvez, tivesse a ver com a dádiva de ter sobrevivido ao trágico acidente com o avião que transportava a delegação de seu clube, em 1958.

Destaque do English Team por quatro Copas do Mundo, (de 1958 a 1970) campeão em 1966, na própria Inglaterra, o maior ídolo da história dos “Diabos Vermelhos”, carregava, não à toa, o título de Cavaleiro Honorário do Império Britânico, recebido das mãos da Rainha Elizabeth 2ª.

Daí o tratamento de “Sir”, deferência prestada também a Pelé, que recebeu a comenda da Família Real Britânica, em 1997.

Mais um ídolo que se despede deste plano, deixando no imaginário a certeza de que o futebol pode ser, de fato, mais do que um simples jogo. A batalha estratégica que se trava no campo esportivo é capaz de produzir personagens míticos, lendários e inesquecíveis. E é pena que multidões lotem os estádios, mundo afora, tão apaixonada ou irritada com seu time que, por vezes, não consegue enxergar que está participando da história da arte….

Divisor de águas

Tite e Ramón Díaz vão estrear na centenária história do clássico Flamengo x Vasco e já terão diante de si a missão de não deixar que o resultado do confronto traga consequências nocivas para seus objetivos no curto prazo.

Pelo todo, talvez há muito não se tenha um duelo tão equilibrado entre suas respectivas virtudes e defeitos. Os rubro-negros apostam as fichas na vitória que mantenha a perseguição ao líder Botafogo. E os vascaínos se defendem na luta pela permanência na Série A. Um duelo tático para ser visto como divisor de águas na marcha a ser empregada na reta final do Brasileirão. Um espetáculo para ser curtido com paixão e fé...

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