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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O amistoso útil

Gilmar Ferreira | 03/06/2022, 11:36 11:36 h | Atualizado em 03/06/2022, 11:37

A goleada por 5 a 1 da Seleção Brasileira no amistoso contra a da Coreia do Sul, ontem pela manhã, em Seul, não nos trouxe revelações significativas. Mas, combinada à vitória da Argentina sobre a Itália, por 3 a 0, em Wembley, na “Finalíssima” entre as seleções campeãs da Copa América e Eurocopa, deixou no ar a sensação de que as duas melhores seleções do continente estrearão no Mundial do Catar exatos dois meses antes da partida de abertura da Copa entre Senegal e Holanda, no dia 21 de novembro, no Al Thumama Stadium.

O confronto entre as duas seleções ocorrerá no dia 21 de setembro, em local ainda a ser confirmado pela Fifa, e é válido ainda pela sexta rodada da  fase eliminatória. 

Vocês lembram: o jogo no Itaquerão foi paralisado por agentes da vigilância sanitária naquele domingo, dia 4 de setembro, e foi para na Corte Arbitral que impôs sanções pecuniárias às Federações e determinou nova data para a partida. 

Menos mal que um ano depois os times de Tite e Lionel Scaloni sejam capazes de oferecer um espetáculo ainda mais saboroso. 

Entrosados, não mais dependentes do brilho de Neymar e Messi, Brasil e Argentina têm números por demais parecidos em seus últimos 40 jogos do ciclo de preparação. 

De 2019 até hoje, a Seleção de Tite acumula 27 vitórias, dez empates e três derrotas, duas delas para os argentinos. Fez 85 gols e sofreu 17. O selecionado de Scaloni somou 25 vitórias, doze empates e três derrotas, uma delas para o Brasil. Marcou 49 gols e sofreu os mesmos 17 dos rivais. Sendo que cada um deles venceu uma edição da Copa América, em 2019 e 2021.

Antes do embate, Brasil e Argentina voltam a campo na próxima segunda-feira  para medir forças com Japão e Israel, respetivamente. Depois, só reaparecerão para o confronto cujo resultado não alterará a classificação dos dois países. 

Em termos anímicos, porém, terá valor relevante levando-se em conta a rivalidade histórica entre as duas escolas. Pode até não ser mais como em décadas passadas, mas quando a bola rola para o duelo a busca da supremacia do continente dita a intensidade do jogo e impede o caráter amistoso - ainda que o seja.

Invicta há 32 jogos, a seleção de Messi e cia não perde uma partida desde a derrota para o Brasil de Neymar, nas semifinais da Copa América de 2019, no Mineirão — 2 a 0, gols de Gabriel Jesus e Firmino. Neste recorte, venceu 21 e empatou onze partidas. Nos cinco amistosos que fez este ano, venceu quatro e empatou um, marcando dez gols e sofrendo dois. A Seleção Brasileira fez quatro jogos em 2022, vencendo três e empatando um, com dez gols marcados e dois sofridos. Este, sim, será um “amistoso útil”.

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