Mudanças, já!
Coluna foi publicada nesta quarta-feira (30)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
É constrangedor assistir à análise da Comissão de Arbitragem da CBF sobre o gol do Vasco no confronto com o Palmeiras, validado pelo árbitro de campo Wilton Pereira Sampaio, mas anulado pelo árbitro de vídeo Igor Benevenuto. Com a liberação dos áudios da cabine, ficou claro que o VAR e seus auxiliares sequer avaliaram o fato de o gol ter se originado numa nova fase de ataque.
Os apitadores usaram a tecnologia, mas limitaram-se a atestar o impedimento de Vegetti na bola cruzada por Lucas Pitton.
O erro encoberto por Wilson Seneme, o presidente da Comissão, teve sustentação teórica de Péricles Bassols, gerente de VAR, e Giuliano Bozzano, gerente técnico de arbitragem.
Em defesa dos apitadores, o trio considerou que o gol de Paulinho nasceu de um rebote do volante Richard Rios e que, na avaliação deles, estava sob pressão na área palmeirense.
Além de brigar com a imagem, Seneme, Bassols e Bozzano foram deselegantes com ex-árbitros, hoje comentaristas, alguns até com carreiras mais expressivas.
Com narrativa tacanha e prepotente, tentando legitimar a decisão do VAR, a cúpula da arbitragem da CBF perdeu a oportunidade de aclarar questões sobre o protocolo da relação entre os árbitros de campo e de vídeo.
Porque ficou claro que Benevenuto errou ao não analisar o lance como um todo, e não apenas traçando as linhas de impedimento de Vegetti. E ao fazer isso tirou de Wilton Sampaio a chance de interpretar se havia infração no chute de Paulinho ou se fazia parte de outra jogada.
Enfim, não é possível que a CBF não seja capaz de montar uma equipe multidisciplinar, formando uma Comissão de Arbitragem composta não apenas por ex-árbitros, mas também por ex-jogadores, preparadores físicos e treinadores.
Gente, afinal, em condições de se debruçar sobre as recomendações da Internatioal Board para aplicá-las sobre as regras com um mínimo de embasamento prático e de bom senso – como fazem os próprios ingleses, na Premier League. Basta querer.
Que momento!
Dezenove meses depois de assinar a venda de 90% de sua então recém-criada SAF para o Grupo Eagles, de John Textor, o Botafogo vive dias de extrema alegria.
Hoje, encara o Defensa y Justicia, na Argentina, jogando a classificação à semifinal da Copa Sul-Americana. E, no sábado, recebe o milionário Flamengo num Nilton Santos lotado, indo a campo com 15 pontos de vantagem na disputa do título brasileiro e a pecha de favorito no clássico. Parece sonho.
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Gilmar Ferreira, por Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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