Minhas impressões
Confira a coluna desta segunda-feira (10)
O futebol exibido pelo Flamengo de Felipe Luís ao longo do primeiro trimestre é sedutor e contagiante: o time faz marcação apertada na defesa adversário, retoma a bola sem deixar passar do meio de campo, controla o jogo pela posse e passa os 90 minutos tentando acionar um mecanismo ofensivo coordenado. Com tais virtudes, a classificação do time à final do Carioca tornou-se até previsível.
Mas é preciso destacar a queda de produção nas vitórias sobre o Vasco nas semifinais e a competitividade do Fluminense de Mano Menezes, o único a vencer o time rubro-negro nos últimos cinco meses.
É a quinta vez que a dupla Fla-Flu decide o título, nas seis últimas edições do Estadual. Cada um venceu duas. Vejamos.
Flamengo 2 x 1 Vasco
O time rubro-negro foi superior em três quartos dos 180 minutos das semifinais. Mas, apesar do domínio, machucou pouco. E ainda cedeu oportunidades de gol.
Nos 2 a 1 de sábado, custou a se encaixar na fase ofensiva, saiu atrás na marcha do placar e já se impacientava quando Bruno Henrique, em posição ajustada, se viu na cara com Léo Jardim.
O empate murchou o Vasco que a partir dali mostrou sua conhecida incapacidade técnica, física e mental. O time é pobre, formado por jogadores esforçados, mas sem vigor e coragem, atributos necessários para competir com um time como o do Flamengo.
Em fase de montagem, Fábio Carille acreditou na melhora do Vasco com aposta em jogadores que se incorporaram ao trabalho há dez dias: Rayan, Nuno, Loíde e Garré.
Volta Redonda 0 x 0 Fluminense
O confronto meramente protocolar permitiu que Mano Menezes utilizasse os 90 minutos de futebol para rodar o elenco. Com os 4 a 0 do primeiro jogo, o Fluminense, baixou as linhas, e deixou para o Volta Redonda a missão de se desgastar na busca do gol.
Mesmo com Árias, Keno, Serna e Everaldo, depois Cano, o time tricolor administrou o fôlego. O primeiro jogo da final será na quarta-feira e o Flamengo terá um dia a mais para recuperação.
Ou seja: os tricolores precisarão repetir nos 180 minutos da final a inteligência estratégica utilizada no confronto da Taça Guanabara. Naquele empate em 0 a 0, o time que quase ficou fora da semifinal dividiu as ações do jogo e teve chances de vencer o confronto.
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