Minhas impressões
Confira a coluna desta segunda (27)
O Flamengo de Filipe Luís deu o ar da graça no Estadual, deixou ótima impressão e assumiu sua condição de protagonista do futebol carioca. Não pela vitória em si, sobre o campeão da Série C, representante do futebol do Rio de Janeiro na Série B. Mas pela forma organizada como ocupou o campo ofensivo, fazendo valer o entrosamento e a técnica de seus jogadores. Domingo, em Belém, o time campeão da Copa do Brasil decidirá a Supercopa contra o Botafogo, campeão brasileiro.
Mas que Botafogo será esse só saberemos após o clássico contra o Fluminense, na quarta-feira.
Volta Redonda 0 x 2 Flamengo
O controle de bola, com qualidade no passe e conhecida automação nos movimentos, resolveu o jogo. A superioridade foi tanta (77% de posse e 21 finalizações) que a diferença entre os estágios físicos dos times pouco foi notada.
Sem um nove de referência, Filipe Luís alargou o campo da Arena Mané Garrincha, em Brasília, com rodízio na ocupação dos lados e na associação pelo meio. Vitória rubro-negra com autoridade.
Madureira 0 x 0 Fluminense
Ainda longe da preparação física ideal e sentindo a falta do meia que dite o ritmo e organize o jogo ofensivo, o time de Mano Menezes não conseguiu vencer o bloqueio defensivo do português Daniel Neri.
Parte pelo forte calor em Cariacica; tanto pela falta de entrosamento entre Canobbio, Renato Augusto, Nonato e Isaque; e muito pela diferença no estágio de preparação. O Flu não tem ainda o reserva para Ganso.
Botafogo 2 x 0 Bangu
Os gols de Patrick de Paula e Kauê garantiram os três pontos sobre um adversário frágil e sem uma só virtude. A atuação foi como as outras, mas era o que o torcedor esperava e o que o Botafogo precisava visando à reta final da Taça GB.
Agora, resta ver como Carlos Leiria armará os titulares para o clássico com o Fluminense na quarta-feira. É o jogo-apronto para a final da Supercopa, contra o Flamengo, domingo. Vejamos.
Vasco 4 x 1 Portuguesa
Como bem disse Pedro Caixinha, agora técnico do Santos, dia desses, se o time não tem o mecanismo bem ensaiado, é preciso correr mais do que o adversário. E foi o que o Vasco de Fábio Carille fez, em São Januário, desdobrando-se diante de um adversário que até tentou nivelar a disputa com marcação alta. A qualidade de Coutinho, a mobilidade do tripé Jair, Paulinho e Tchê Tchê e o oportunismo de Vegetti garantiram a goleada.
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