Abel Ferreira e Leila Pereira posam com a taça |  Foto: Cesar Greco / Palmeiras

A 23ª edição da Série A do Brasileiro na era dos pontos corridos consagrou o Palmeiras de Abel Ferreira bicampeão na competição que ficará marcada pela queda do Botafogo após estar 13 pontos à frente. Mas foi também a conquista que colocou o clube ao lado do Corinthians como o maior vencedor da nova era. Ambos agora têm quatro (2016, 2018, 2022 e 2023), um a mais do que Flamengo, Cruzeiro e São Paulo. O equilíbrio garantiu a emoção até a 38ª rodada e não foi fácil eleger onze jogadores que representassem o que se viu de melhor em casa posição. Mas aponto aqui meus onze destaques.

Léo Jardim (Vasco)

Titular nas 38 partidas, salvando o time com defesas difíceis em minutos crucias dos confrontos.

Mayke (Palmeiras)

Lateral com mais assistências (6), atuou em 33 jogos, foi titular em 28, e serviu também como zagueiro

Fabrício Bruno (Flamengo)

Jogou 34 partidas como titular graças a boa performance nas bolas altas e no confronto direto

Murilo (Palmeiras)

Fez três gols, deu duas assistências e foi um dos destaques na reta final da conquista do título na Série A.

Piquerez (Palmeiras)

Das três edições pelo clube, esta talvez tenha sido a de maior efetividade, com três gols e cinco assistências.

Pulgar (Flamengo)

Revelou-se como motor de propulsão do time, com eficiência nas fases defensiva e ofensiva.

Zé Rafael (Palmeiras)

Se adaptou a uma nova função e manteve o alto nível dos outros anos. Um coringa e incansável.

Raphael Veiga (Palmeiras)

Nove gols, sete assistências e o protagonismo de sempre. Foi decisivo na conquista do título.

Hulk (Atlético/MG)

Criou e finalizou com a qualidade de sempre, competindo e assinando 15 gols e onze assistências em 34 jogos.

Luís Suárez (Grêmio)

Vice artilheiro com 17 gols, líder em assistências com onze em 33 jogos e craque da competição.

Paulinho (Atlético/MG)

Artilheiro da competição, com 20 gols, misturou versatilidade, eficácia e eficiência ofensiva.

Técnico: Abel Ferreira (Palmeiras)

Renovou o time, refez a forma de jogar, virou “jogos perdidos”, revelou o menino Endrick e conquistou seu nono título com o clube em três anos.