Minhas impressões

Breno Lopes comemora o gol que deu a vitória ao Palmeiras contra o Fluminense. Alviverde paulista está próximo de se sagrar campeão |  Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras é o virtual campeão brasileiro em função do melhor saldo de gols, um título que esteve nas mãos do Botafogo por 30 rodadas ou seis meses. A discussão sobre o merecimento fica para depois. Por ora, vale ressaltar o equilíbrio que marcou esta edição da Série A do Brasileiro – muito provavelmente a de prognóstico mais incerto entre as 21 disputadas no formato de pontos corridos. Mas, ressaltar de forma consciente com reflexão sobre “por quê foi assim”.

Pela capacidade de investimento dos times entre os clubes que se classificam entre os seis primeiros é que não foi. Pelo futebol bem jogado, também não. Por que, então, a vice-liderança se revezou, distintamente, entre oito deles?

Terá sido pelo calendário ridículo que prioriza as Copas entre abril e setembro? Este questionamento fica como exercício. A última rodada dará forma ao G-6 e definirá se o Vasco estará entre os grandes da Primeira Divisão do futebol brasileiro.

Palmeiras 1 x 0 Fluminense

Os reservas de Fernando Diniz até fizeram uma partida honrosa em São Paulo.

No entanto, esteve longe de oferecer aos concorrentes do Palmeiras a esperança de conseguir, no mínimo, um empate. Problema dos concorrentes. O Fluminense se prepara para disputar o título Mundial.

Flamengo 2 x 1 Cuiabá

Pulgar retornou à cabeça-de-área e o time voltou a crescer, com melhor desempenho do trio Gérson, Arrascaeta e Pedro. Mas o Flamengo finaliza o ano sem uma conquista sequer tendo orçamento acima do bilhão de reais.

Botafogo 0 x 0 Cruzeiro

O time de Tiago Nunes empatou a quinta partida consecutiva, e chegou a seu décimo jogo sem vitória. Mas ainda tem a possibilidade de terminar o campeonato entre os quatro que garantem vaga direita na Libertadores.

Grêmio 1 x 0 Vasco

O resultado, combinado às derrotas de Bahia e Santos, manteve a esperança de permanência na Série A. O time até fez um jogo equilibrado em Porto Alegre e só perdeu porque Luís Suarez desequilibrou o confronto num chute de fora da área. Mas perdeu.

E foi o quarto jogo sem vitória, o maior jejum da era Ramón Díaz. E isso preocupa. No jogo contra o Bragantino, em São Januário, o Vasco terá de ser mais cerebral e eficiente.