Derrota do Cruzeiro em duelo contra o Coritiba ficou marcada pela invasão de torcedores ao gramado |  Foto: Reprodução/Instagram

Numa rodada de emoções afloradas e nervos a flor da pele, os episódios de violência na Vila Capanema, na derrota do Cruzeiro para o Coritiba (1 a 0) nos servem como senha para o que possa estar por vir ainda nesta temporada. São episódios recorrentes em retas finais do Brasileiro e seria de bom grado que a CBF alertasse os clubes para os riscos de punição severa. E acertasse com a PM uma espécie de protocolo. É inadmissível que ainda hoje vejamos torcedores invadindo gramados e parando os jogos com a intenção de bater e xingar. As quatro rodadas finais mexerão com o juízo dos mais exaltados. Me cobrem…

Bragantino 2 x 2 Botafogo

O gol do uruguaio Thiago Borba logo aos 3 minutos nos deu a impressão de que o Botafogo sucumbiria mais uma vez. Mas o time equilibrou as ações, e já era mais incisivo quando Victor Sá empatou.

O segundo gol, logo em seguida, renovou a confiança e o quando o time de Pedro Caixinha se reanimava o intervalo veio na medida para revigorar o físico e o emocional dos alvinegros.

Lúcio Flávio fez mexidas na tentativa de conter os avanços, mas o mesmo Borba empatou nos acréscimos. Foi a mais equilibrada atuação do time desde o primeiro tempo com o Palmeiras.

Flamengo 1 x 1 Fluminense

O primeiro empate do Flamengo na “Era Tite” travou a arrancada rumo ao título. E embora não tenha tirado as chances, foi um banho de água fria nos otimistas.

O time jogou bem no primeiro tempo, mas na fase final foi sendo anulado pelos campeões da Copa Libertadores e terminou o confronto agradecendo por não ter sofrido outra virada. As alterações de Fernando Diniz no intervalo remoçaram o time e o Fluminense, mesmo sem Cano, poupado, honrou os torcedores que confiaram na mística tricolor nos Fla-Flus.

Foi o terceiro jogo sob o comando de Tite em que o Flamengo sofreu gol após sair na frente. E em todos os três o time não teve forças para retomar a vantagem. Estranho…

Vasco 2 x 1 América/MG

Apático e sem conexão entre meio-campo e ataque, o time de Ramón Díaz fez de suas mais medíocres atuações como mandante. Fez um gol antes dos 3m, sofreu o empate dez minutos depois e à partir daí passou a errar passes e tempo de bola na marcação ao adversário.

O América/MG, já rebaixado, jogou melhor e controlou as ações. E esteve muito próximo de vencer a partida. Vasco achou o gol na falta cobrada por Payet nos acréscimos. Um milagre que o deixa mais próximo da permanência na Série A.