Minhas impressões...
Coluna foi publicada nesta segunda-feira (09)
Com nove pontos à frente do segundo colocado, e 36 a serem disputados, o Botafogo mostra que sua vantagem na corrida pelo título não é miragem. No duelo com o representante do País na decisão da Libertadores, o líder do Brasileirão venceu com autoridade e esfriou o ânimo dos perseguidores.
A saída de Bruno Lage destravou o time alvinegro, o semblante dos jogadores denunciou o alívio e, mais leve, os alvinegros recuperaram a eficiência. Pelo ritmo da marcha, a disputa na Série A ficará mesmo por conta da briga contra o rebaixamento...
Fluminense 0 x 2 Botafogo
Lúcio Flávio escalou o time do imaginário de qualquer torcedor, sem improvisações. Protegeu os corredores laterais com os dois pontas fortes que se juntam aos homens de meio na recomposição e refez sua melhor dupla de volantes.
Pronto! No comando de ataque, o óbvio: escalou o artilheiro da Série A, competição que seu clube lidera. Desta forma, marcou forte a saída de bola do Fluminense de Fernando Diniz, gerou desconforto e marcou dois gols nas três oportunidades criadas.
Depois foi só baixar as linhas e não deixar que os tricolores criassem superioridade numérica no ataque. Desgastados, os finalistas da Libertadores não mereciam vaias.
Corinthians 1 x 1 Flamengo
Pelas circunstâncias, às vésperas do anúncio da contratação oficial do técnico Tite, e até pela atuação do time em mais da metade do jogo, o empate em Itaquera foi frustrante.
O Flamengo teve domínio das ações no meio-campo, alternou os lados nas jogadas de ataque e controlou o jogo.
Mas, por incrível que pareça, a entrada de Arrascaeta e Gabriel Barbosa quebrou o ritmo. Ainda mais por estar associada à saída de Gerson, que fazia ótima partida. O gol do Corinthians num pênalti em lance isolado tirou dois pontos que reacenderiam a chama da esperança. Uma lástima!
Vasco 0 x 0 São Paulo
No todo, o empate em São Januário não foi ruim. O Vasco não fez um primeiro tempo bom e quando melhorou no segundo não converteu em gol as chances criadas.
No entanto, voltou a competir e jogou futebol diante do campeão da Copa do Brasil. Esteve, inclusive, por marcar. Na melhor das das oportunidades, acertou a trave de Rafael. Era preciso mostrar força e pontuar. E isso foi feito.
O 4 a 1 na Vila Belmiro atrapalhou projeções matemáticas, mas não tirou o viço.
Com Ramón Diáz, o Vasco fez 18 dos 36 pontos disputados. Se o aproveitamento nos 12 jogos finais for este, a missão estará cumprida.