Maldita LCA
Coluna foi publicada nesta quarta-feira (31)
Sei que ainda entristece os vascaínos a constatação de que o melhor jogador do clube no segundo semestre de 2023 ficará fora do time por um mínimo de oito meses. A lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) é um tormento para os atletas. A recuperação é dolorosa, demorada e com interrogações perturbadoras. Mas a medicina evoluiu e o caso vivido já pouco por Guilherme Arana, lateral do Atlético/MG da seleção brasileira, é um bom exemplo disso.
Em setembro de 2022, a dois meses da Copa do Mundo no Catar, o jogador do Galo teve uma lesão multiligamentar no joelho esquerdo.
Foram comprometidos os ligamentos cruzado posterior e colateral medial, e ainda houve a ruptura no menisco medial e na cartilagem.
Contusão delicada que o afastou dos gramados por oito meses. Arana perdeu 45 partidas, mas voltou a jogar 272 dias após a contusão. Um pouco claudicante, é verdade, mas plenamente recuperado.
A contusão de Paulinho, ao que parece, é menos complexa. Por ora, sabe-se apenas da ruptura do ligamento do cruzado anterior do joelho direito.
Não parece ter havido outros danos, mas só mesmo durante a cirurgia é que o médico Gustavo Caldeira, que acompanha o caso, conhecerá a dimensão da lesão.
O tempo de recuperação é protocolar (oito meses), mas a expectativa é de que, assim como Arana, Paulinho possa readquirir seus níveis de competitividade ainda este ano.
Seleção
Rodrigo Caetano, hoje diretor de futebol do Atlético/MG, está mesmo muito próximo a assumir o cargo no departamento de seleções da CBF. O presidente Ednaldo Rodrigues revelou ter estado com o executivo na última segunda-feira.
E ainda que os dirigentes mineiros tentem manter o otimismo quanto à permanência de Caetano, a ida dele para a entidade é um pedido do técnico Dorival Júnior, que trabalhou com ele no Vasco, em 2009, e no Fluminense, em 2013.
Ficou feio
As novas imagens mostrando as agressões de Marcos Braz a um torcedor do Flamengo desmascaram a versão do vereador e vice de futebol do clube. O cartola não falou a verdade quando disse em entrevista coletiva que os socos e pontapés desferidos no torcedor foram reação a ameaças de morte sofridas na presença da filha.