Lerdeza…
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (10)
À necessidade de ter um técnico no mais breve tempo possível aproximou o Vasco do português Álvaro Pacheco. Mas o mistério continua. Pezzolano, Álvaro e Felipão foram nomes trazidos à mesa da SAF pelo executivo Pedro Martins. Pedro, aliás, que ainda sequer foi apresentado oficialmente como novo ocupante do cargo vago há quase dois meses. O possante Alexandre Mattos já está no segundo clube desde que deixou São Januário e o Vasco ainda não mostrou o rosto de seu novo executivo.
Coisas do CEO Lúcio Barbosa, profissional de finanças que herdou de Luis Mello, o homem que levou a 777 para o Vasco, a poltrona de gestor da empresa que cuida do futebol vascaíno.
Lúcio, que apresentou nesta quinta (09) o novo patrocinador master do clube, depois de quase quatro meses do rompimento com o parceiro anterior, fala como se estivesse tudo bem.
E como se a gestão dele não fosse pior da que a do seu antecessor. Fato que já o deixa ameaçado no cargo.
Em queda
O empate de 1 a 1 entre Millonarios e Bolivar aliviou um pouco da tensão do Flamengo, que voltou a ficar em situação razoavelmente factível visando à classificação para a próxima fase da Libertadores. Mas a situação do técnico Tite não é confortável.
E não é pela derrota de 1 a 0 para o Palestino, no Chile. Também não é pelo 1 a 1 com o Bragantino, em Bragança. E tampouco pela apertada vitória de 1 a 0 sobre o Amazonas, no Maracanã. É pelo todo!
Da falta de critérios claros para a escolha dos jogadores não utilizados à ausência de um padrão de jogo confiável e regular, intenso e consistente.
O Flamengo de Tite venceu apenas uma de suas últimas seis partidas – perdeu três e empatou duas. Um pífio desempenho para um técnico de duas Copas do Mundo e à frente de um elenco com tantas opções.
As duas próximas partidas da Liberadores, no Maracanã, contra Bolívar e Millonarios, mostrarão, de certa forma, o que esperar do Flamengo no segundo semestre: um tropeço sequer poderá ser o suficiente para fazer ruir o projeto.
Sem o Tiquinho
A vitória de 2 a 1 sobre a LDU, no Nílton Santos, valeu mais do que os três pontos. Mostrou que o sistema de jogo do Botafogo de Arthur Jorge mantém a eficiência ofensiva mesmo sem o principal artilheiro do time.
Isso, por si só, já o difere do de 2023, que dependia claramente de Tiquinho Soares.