Histórico
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (06)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Com a emocionante e histórica classificação do Fluminense para a decisão da Copa Libertadores, a Conmebol terá, pela primeira vez, desde a adoção da final em jogo único, em 2019, um clube da cidade-sede entre os finalistas. E experimentará, finalmente, a sensação de um estádio lotado, com todos os ingressos vendidos para o evento que Alejandro Domínguez, presidente da entidade, sonha em valorizar como o Super Bowl.
A decisão em final única, adotada, em 2019, tem por objetivo fazer da disputa pela “Glória Eterna” um evento maior do que a partida de futebol, em si.
Na ocasião, segundo relatos de pessoas ligadas à entidade, Domínguez apresentou um estudo mostrando que os mandantes das segundas partidas haviam vencido 70% das edições do torneio. E a partir daí buscou, desportivamente, algo mais justo – e que fosse financeiramente mais rentável.
Sempre olhando para as receitas realizadas pelos americanos com o “Super Bowl”, que é a final da liga de futebol americano, Alejandro Domínguez aposta no amadurecimento do evento.
Ele crê que com o passar dos anos, a semana que antecede à final do maior torneio do Continente seja marcada pelos mais variados eventos, atraindo turistas de vários países. A ponto de despertar o interesse das cidades em pagar à entidade para sediar a final.
O problema é que a ideia do futebol como negócio não é bem digerida pelos torcedores. As mazelas do continente encarecem a logística, e o baixo público pagante nas quatro edições anteriores da final em jogo único é o carimbo do fracasso.
Os ingressos da Conmebol para o jogo do dia 4, no Maracanã, estão à venda: são cerca de 30 mil dos setores Leste e Oeste, variando entre R$ 800 (categoria 2) e R$ 1,3 mil (categoria 1), a inteira.
Os clubes finalistas receberão uma carga de 20 mil ingressos, cada um, para os setores Norte e Sul. Nestes setores (categoria 3), o bilhete custará R$ 260 a inteira, o que por certo não atenderá a demanda das duas torcidas.
Os clubes decidirão quando e como será o processo de venda, porque desta carga virá a receita que lhes cabem na partida, afora o valor da premiação ao campeão (U$ 18 milhões) e ao vice (U$ 7 milhões).
Por certo, ainda que os valores estejam acima do chamado valor acessível, o Maracanã estará lotado e a Conmebol, finalmente, poderá divulgar, sem disfarces, imagens de final com casa cheia.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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