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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Guerra fria

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (08)

Gilmar Ferreira | 08/05/2024, 14:43 14:43 h | Atualizado em 08/05/2024, 14:44

Imagem ilustrativa da imagem Guerra fria
Jorge Salgado, junto dos investidores da 777 Partners |  Foto: Divulgação

Jorge Salgado, o presidente que assinou a criação da SAF do Vasco e o consequente contrato de venda para a 777 Partners, diz não ter motivos para desconfiar do grupo americano, envolvido em processos judiciais por quebra de acordos na Inglaterra e nos Estados Unidos. E por um motivo simples: se a empresa não fizer a remessa de 270 milhões de reais (corrigidos pelo IPCA) no próximo dia 5 de setembro, o clube poderá retomar 51% da ações por mil reais, assumindo controle da SAF.

No final de semana, depois que se tornaram públicas as nuances da ação movida nos Estados Unidos pelo fundo Leadenhall Capital Partners, da Inglaterra, cobrando da 777 Partners uma dívida de R$ 1,7 bilhão, Salgado se reuniu com Roberto Duque Estrada, o vice jurídico da antiga gestão, para ter a certeza de que o clube está protegido.

Confiança

E manteve a confiança no cumprimento do acordo, porque não acredita que os donos de 70% das ações da SAF perderão o capital investido.

Por isso, alguns conselheiros já divergem da diretoria quanto à forma de atuar na fiscalização do contrato com a 777 Partners.

Há o entendimento de que o clube teria condições obter sucesso em pelo menos parte das pretensões, se negociasse de forma amigável. O olhar enviesado, que vem de antes da posse da diretoria, só fez desgastar a relação.

E a própria possibilidade de recuperar o controle acionário da SAF, em caso de inadimplência, desfaz a sensação do caos.

Ontem, boa fonte garantiu que na recente visita que fez ao Vasco, Josh Wander, presidente da 777, disse ter recebido proposta da Crefisa, patrocinadora master do Palmeiras, pela compra de 30% das ações da SAF. E que sequer se preocupou em abrir negociação.

Ou seja: se não quis sequer conversar sobre a venda de pelo menos parte das ações, é sinal de que o grupo se sente capaz de cumprir com a integralização dos R$ 700 milhões acertados no contrato.

Controle

Se a diretoria do clube retomar o controle e se acertar com um novo investidor, terá de levar o caso novamente ao Conselho Deliberativo para aprovar a nova venda das ações e o modelo de parceria.

Isso levará tempo e poderá comprometer a trajetória do time no segundo semestre. E este, na verdade, é o grande temor.

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