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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Gol de Maricá...

| 19/06/2020, 09:08 09:08 h | Atualizado em 19/06/2020, 09:10

A Medida Provisória (MP) publicada pelo presidente Jair Bolsonaro, liberando para o “clube mandante” o direito de transmissão de seus jogos, foi comemorada nos bastidores do Flamengo como um gol de placa do presidente Rodolfo Landim.

E não só pela possibilidade de levar para o canal do clube a partida contra o Boavista, na quinta rodada da Taça Rio – última da fase de grupos do Carioca. É que o instrumento agora força a votação da Lei Geral do Esporte (PLS 68/2017), complementar da Lei Pelé, engavetada no Senado desde 2017.

Gol de Landim, é verdade, mas com assistência do diretor de relações institucionais do clube, Aleksander Silvino dos Santos, o “Maricá”.

Ex-secretário municipal em Itaboraí e próximo do vice-governador Cláudio Castro (PSC), foi ele quem aproximou a cúpula do clube aos poderes nas três esferas.

Maricá é membro da executiva carioca do partido Solidariedade e da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (ABRIG). Com trânsito livre nos bastidores da política, acabou sendo peça-chave na relação com o presidente Bolsonaro. Após a conquista da Supercopa do Brasil, no Mané Garrincha, Bolsonaro recebeu Landim e ouviu dele o pedido para que intercedesse na aprovação da Lei.

Na nova redação, juristas incluíram no Artigo 206 o item que regulamenta a difusão de imagens por streaming. E dá ao clube mandante da partida o chamado “direito de arena”.

A ideia inicial da trupe rubro-negra era desengavetar o projeto e apressar a aprovação da Lei. Mas com a pandemia, viu-se brecha para inclusão do tema na Medida Provisória 984, editada ontem, que regulamenta questões pontuais. E como uma MP tem prazo de validade máximo de 120 dias, o tema será obrigatoriamente apreciado pela Câmara dos Deputados.

E com prioridade! Fala-se em 45 dias e o próprio presidente da casa, o alvinegro Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que a aprovação merecerá um amplo debate. Por certo, já não estará mais na alçada do eficiente “Maricá”. A luta agora é em outro patamar...

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