Falsas premissas
Confira a coluna Gilmar Ferreira desta quarta-feira (12)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Pelo histórico recente do confronto entre os times, estes primeiros 90 minutos da final da Copa do Brasil que serão jogados hoje à noite em Itaquera parecem mais decisivos para o Corinthians do que para o Flamengo. E por uma questão muito simples: nos últimos 18 jogos entre eles, desde 2016, o Corinthians só venceu dois. No mais, perdeu 12 e empatou quatro. Sendo que dos seis duelos em que conseguiu não perder, foi mandante em quatro. Ou seja: sair em desvantagem nesta disputa é assinar acordo de mero coadjuvante nos 90 minutos finais.
O Corinthians de Vítor Pereira subiu o nível de suas atuações a partir da recuperação física e técnica de Renato Augusto — é verdade! Mas a contar do último jogo entre ambos, há dois meses, pelas semifinais da Copa Libertadores, a melhora não muda a configuração do embate: o time paulista teve aproveitamento de 56,4% dos pontos disputados em 13 partidas: seis vitórias, quatro empates e três derrotas. No mesmo recorte, o Flamengo fez 68,8% em 15 jogos: venceu nove, empatou quatro e perdeu duas. Não altera, portanto, o cenário de agosto.
Talvez, a queda de produção do time de Dorival Júnior nos últimos quatro jogos em que usou titulares possa nos dar a impressão de que o Corinthians está melhor do que se imagina. Afinal, foram quatro pontos conquistados em confrontos com Fluminense, Fortaleza, Bragantino e Internacional — Cuiabá não conta por ter jogado com dez reservas. O Corinthians somou dez pontos contra Atlético/GO, Cuiabá, Juventude e Athletico/PR. Há, no entanto, aspectos relevantes a justificar a motivação de um e de outro na reta final do Brasileiro.
E neste ponto reside um fator que pode dar ao Corinthians condição melhor na decisão de 180 minutos que termina daqui a uma semana no Maracanã: a autoconfiança. Foi numa série de confrontos com equipes mais frágeis que Dorival reergueu o Flamengo forte que virou o embate com o Atlético/MG na Copa do Brasil, nos encantando entre o início de julho e a primeira metade de setembro. Fato que pode fazer do time de Vítor Pereira o campeão da Copa do Brasil e vice da Série A do Brasileiro. Sim, por que não?
Caberá ao Flamengo, portanto, não deixar que o Corinthians “decida” o duelo neste primeiro tempo dessa final. Como? Marcando a saída de bola do adversário, evitando que ela chegue a Renato Augusto no setor de criação e explorando a boa fase de Pedro. Não é muito. Vejamos.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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