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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Fábrica dos sonhos

Coluna foi publicada na sexta-feira (29)

Gilmar Ferreira | 01/04/2024, 11:27 11:27 h | Atualizado em 01/04/2024, 11:27

Imagem ilustrativa da imagem Fábrica dos sonhos
Marcos Braz, executivo de futebol do Flamengo: clube reduziu sua dívida para R$ 48 milhões |  Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Os números do exercício de 2023 apresentados, oficialmente, pela diretoria do Flamengo são de fato motivo de orgulho. E não só pelo faturamento inédito superior a R$ 1,3 bilhão. Ou pelo superávit de R$ 320 milhões. A redução da dívida para R$ 48 milhões, com a quitação de R$ 179 milhões, é quase um troféu para uma gestão que assumiu o clube com passivo de R$ 455 milhões e faturamento de R$ 538 milhões.

Significa que, nos últimos cinco anos, os rubro-negros quitaram em média R$ 84 milhões de dividas, registrando faturamento médio de R$ 167 milhões - ou seja: o dobro do valor gasto com dividas.

Desconheço a existência de um clube de futebol no Brasil que tenha crescido tanto em termos de gestão como fez o Flamengo de 2019 pra cá. A bem da verdade, processo iniciado com Bandeira de Mello, em 2013.

O resultado operacional em 2023, ano em que o Flamengo não conquistou rigorosamente nada é outro fato que não pode passar sem registro.

O valor da dívida caiu 79% em relação a 2022, mas só foi possível porque a receita recorrente (que não computa a entrada de verba extraordinária, como a venda de jogadores, por exemplo) voltou a superar a casa do bilhão - R$ 1,07. É isso é de extrema relevância.

Primeiro, porque mostra que o clube em si não depende mais das receitas que oscilam no perde e ganha do futebol. Depois, pelo fato de mostrar que a pasta de maior relevância ganhou vida própria e tornou-se superavitária. Vejam bem: num ano que o clube ganhou pouco em premiações, o departamento fechou o exercício com equilíbrio na balança: gastou R$ 225 milhões em reforços, mas faturou R$ 303 milhões na venda dos direitos.

Como e porque foi possível o Flamengo chegar ao estágio atual é capítulo à parte que divide opiniões e traz complexidade ao debate.

O importante é mostrar que o futebol segue sendo uma fábrica de sonhos.

Quanto mais profissional e eficiente for a gestão, maior será a capacidade de produção e mais impactante o retorno financeiro. E este grupo que há dez anos assumiu o clube transformou o pesadelo numa máquina de sonhos.

Neste sábado (30), o Flamengo dará o primeiro passo para a conquista de mais um título estadual. Não é propriamente a realização de um sonho. Mas, depois de tantos pesadelos em 2023, nada como despertar feliz e forte para a realização de sonhos mais encantadores.

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