Deu no L’Equipe…

De acordo com o jornal francês L'Equipe, Juninho Pernambucano estaria perto de se tornar executivo técnico na estrutura da Eagles Football Holdings, empresa do norte-americano John Textor que é sócia majoritária no Botafogo e no Lyon |  Foto: Reprodução/Instagram

O jornal francês L’Equipe publicou por estes dias algo anunciado por aqui, em julho, a respeito da aproximação do investidor norte-americano John Textor a Juninho Pernambucano, o ex-meia que fez idolatria junto às torcidas de Vasco e Lyon. Na oportunidade, Juninho chegou a negar as conversas com o dono da Eagles Football Holdings, majoritária no Botafogo e no Lyon, o que agora começa a se tornar público aos olhos dos franceses.

A julgar pelo que se diz por lá, o “reizinho” de São Januário estaria mesmo perto de oficializar a relação com Textor, assumindo função de executivo técnico na estrutura da Eagles.

A empresa, como se sabe, também tem no seu portfólio esportivo ações do Crystal Palace, da Inglaterra, do RWD Molenbeek, da Bélgica, e do FC Florida, dos Estados Unidos. Todos eles com retornos técnicos ainda abaixo do esperado.

Os franceses, no entanto, creem no retorno de Juninho à gestão do Lyon no próximo ano, retomando o cargo que abriu mão em 2021 por divergência com o presidente Jean Michael Aulas.

Mas, pelo que apurei com gente ligada ao investidor do futebol alvinegro, a ideia é dar a ele (Juninho) função relevante na plataforma multiclubes. Seria uma espécie de diretor-técnico, com influência sobre os clubes – inclusive o Botafogo.

Não custa lembrar que o ex-jogador, durante bom tempo comentarista do Grupo Globo, é licenciado pelos cursos da Uefa. No início do ano, esteve para ser inserido na estrutura do Vasco SAF e meses mais tarde foi quem convenceu Textor de que Cláudio Caçapa era o mais indicado para assumir temporariamente o time do Botafogo, na saída de Luis Castro. Dias depois, flertou de novo com os vascaínos.

Juninho tinha por objetivo de carreira ser treinador de futebol no Brasil ou na Europa, e nunca se viu numa cadeira longe dos gramados. Mas, ao que parece, a troca de conhecimentos com o americano John Textor construiu uma relação de confiança e daí a possibilidade de estar dentro de uma estrutura maior. Abriu-se nova perspectiva para todos e o Botafogo está inserido nisso.

O futebol está a cada dia mais dependente de processos. Ter na gestão de clubes e federações uma cabeça pensante, forjada no campo e bola, com a experiência de Juninho, enriquece e fortalece qualquer organismo. Tomara que as expectativas se confirmem….