Cotas da discórdia...
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
A divisão das cotas pelo televisionamento do Estadual do Rio de Janeiro voltou a separar o Flamengo dos outros onze clubes que disputarão a competição entre 27 de fevereiro e 26 de maio.
Os rubro-negros aceitam ratear com os três grandes os 60% do valor líquido pago pela transmissão em TV aberta – os 40% restantes ficarão para o rateio entre os chamados pequenos.
Mas se negam a dividir da mesma forma o valor apurado com vendas em pay-per-view (PPV) e sustentam que os chamados pequenos não devam ter participação nesta receita.
Na proposta encaminhada no último Arbitral, os representantes do clube defendem que o Flamengo deva ficar com 60% da arrecadação líquida no PPV, com 20% para o Vasco, 10% para o Fluminense e 10% para o Botafogo.
Lembrando que o dinheiro arrecado, tanto na venda dos direitos em TV aberta quanto no PPV, sofre redução de 10% em favor da Federação (Ferj) e comissionamento de 8% da agência nomeada para a elaboração do plano comercial junto às empresas interessadas na transmissão dos 72 jogos da competição.
Excluídos
O bloco formado pelos outros três grandes reagiu contra e teve o apoio dos “excluídos”. Os representantes de Vasco, Fluminense e Botafogo, aliás, sugeriram que os chamados pequenos tivessem direito a 5% ou 10% do valor arrecado na venda das partidas que estiverem envolvidos. Mas o Flamengo foi contra.
Impasse
Por ora, a forma encontrada para resolver o impasse foi veicular o rateio à paixão do torcedor. Nesta fórmula, os assinantes do PPV terão de declarar a preferência clubística e o percentual das adesões de cada torcida determinará a participação do clube no rateio.
O martelo será batido no Arbitral de amanhã, onde os clubes deverão ratificar um novo acordo de transmissão – agora com a TV Record.
Propostas
Na segunda-feira, a emissora bateu a proposta do SBT, que oferecia R$ 10 milhões para a transmissão em TV aberta em contrato de dois anos.
O Grupo Record ofereceu R$ 11 milhões para 2021 e R$ 15 milhões para 2022. A agência encarregada pela negociação estima arrecadar mais cerca de R$ 30 milhões em cotas de patrocínio e “naming right” do Estadual, mais R$ 40 milhões em PPV – totalizando R$ 80 milhões.
Contrato anterior
No contrato anterior, os clubes recebiam R$ 120 milhões da TV Globo para transmissão em todas as plataformas. Os grandes rateavam 60% e os pequenos e a Ferj ficavam com os 40% restantes.
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