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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Calma, Tite!

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (19)

Gilmar Ferreira | 19/01/2024, 12:34 12:34 h | Atualizado em 19/01/2024, 12:34

Imagem ilustrativa da imagem Calma, Tite!
Após vitória do Flamengo contra o Audax, Tite afirmou que o campeonato carioca é o melhor estadual do Brasil na atualidade |  Foto: Marcelo Cortes /CRF

Não sei bem em que base teórica Tite se escora para concluir que o Campeonato Carioca é o mais difícil ou bem disputado do País. Mas, considerando que o jogo de quarta-feira (17), contra o Audax, em Manaus, foi seu primeiro nesta seara, entendo que o treinador do Flamengo se deixou levar pela emoção de ter visto a Arena ocupada por mais de 40 mil torcedores logo na partida de abertura da temporada.

O Estadual do Rio de Janeiro há muito deixou de ser competição de bom nível técnico. Mas o que desfaz qualquer possibilidade de ser o campeonato mais forte do País em termos regionais é o número de equipes classificadas para as quatro divisões nacionais.

No último ano, foram oito cariocas nas Séries A, C e D, com metade deles nas duas últimas. E o fato de não ter um só “pequeno” na segunda divisão é emblemático.

São Paulo, por exemplo, teve 16 clubes (exatamente o dobro!) nas quatro séries, sendo cinco na A, seis B, um na C e quatro na D. Não à toa, nas últimas 20 edições em oito houve ao menos um clube diferente dos quatro grandes na final.

Fora quando dois deles não decidiram o título como em 2004, entre São Caetano e Paulista. No Rio, neste mesmo recorte, apenas duas vezes se viu a presença de um “pequeno” numa final.

Foi portanto, um arroubo juvenil daquele que pra mim ainda é um dos treinadores com a melhor comissão técnica do continente. Porque não gosto de fulanizar os trabalhos. Tite não monta times competitivos e vitoriosos por ser conhecedor de modelos táticos insuperáveis.

Como o futebol é cada dia mais multidisciplinar, o sucesso nos dez últimos anos foram obras construídas também por auxiliares de primeira linha.

A goleada de 4 a 0 sobre o Audax logo no jogo de estreia agradou porque se viu um Flamengo sem o ranço do início de temporada. O adversário, de um nível distante, não ofereceu a menor resistência, ok.

Mas nesta fase o importante foi perceber a capacidade física dos jogadores para executar os movimentos que potencializam a qualidade individual e coletiva. O que evidencia o acerto da direção ao antecipar sua chegada.

É como se o Flamengo tivesse largado em vantagem, fazendo exatamente o oposto do que planejara na passagem de 2022 para 2023. Salvo as correções de rumo geradas pelo imponderável do futebol, o último ano da gestão de Rodolfo Landim não será como aquele que passou…

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