As SAF’s no Z-4
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (13)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
A interrupção da Série A do Brasileiro para jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo possibilitou o olhar mais abrangente para a disputa. E me chamou atenção o fato de quatro das sete SAF’s inscritas na competição estarem entre os seis últimos colocados. Cruzeiro (que amanhã enfrenta o Cuiabá no fechamento da 26ª rodada), Vasco, Bahia e Coritiba lutam contra o rebaixamento, mas dificilmente um deles conseguirá evitar a degola ao final da 38ª rodada – talvez até dois ou três.
Os cinco citados têm distintos modelos de Sociedade Anônima de Futebol (SAF), implantados em momentos diferentes. E a eles se somam os dois primeiros colocados na tabela: o líder Botafogo e vice-líder Bragantino, que desde a fusão com o Red Bull em abril de 2019 não dá passo atrás.
Os alvinegros, comprados pela Eagle Holding, de John Textor, no final de 2021, faz o segundo ano na divisão principal. E os números mostram que o projeto esportivo amadureceu e, no âmbito esportivo, caminha muito bem.
O Cuiabá, que defende contra o Cruzeiro a pseudo liderança no bloco de baixo da classificação, é outro que se beneficia por ter sido um dos primeiros a aderir o novo modelo de gestão. E como já tinha o conceito de clube-empresa, o time de Mato Grosso tornou-se SAF logo após a aprovação da Lei 14.193, em 2021.
Hoje, com finanças saneadas, equipe competitiva e apoio de seus orgulhosos torcedores, tenta fechar o ano entre os principais clubes pela terceira vez consecutiva. Não está em situação cômoda, mas me parece tranquilo com relação a isso.
Pode ser que a derrota para o time da SAF cruzeirense, capitaneada por Ronaldo Nazário, o traga para a disputa com o próprio Cruzeiro, Vasco, Bahia e Coritiba – todos com modelos aprovados há, no máximo, um ano e meio. Ou seja: em fase de construção de identidade própria e sua consequente maturação.
É um processo que demanda tempo. E um tempo que varia de acordo com as mazelas de cada um. Como no caso do Vasco, por exemplo, que demorou demais na transição de um modelo para o outro.
Com Internacional, Corinthians, Santos e Goiás também inseridos nessa disputa, seriam praticamente dez clubes na luta para escapar do Z-4. América/MG, em tese, terá de somar, no mínimo, 26 em 36 pontos para chegar 44. E o Coritiba, que aderiu a SAF este ano, soma mais 24.
Restariam oito clubes para duas vagas, sendo metade composta por adeptos do novo modelo de gestão. Que o Vasco saiba competir atrás dos 17 pontos que lhe restam…
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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