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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Afilhado do vento

Coluna foi publicada no domingo (10)

Gilmar Ferreira | 11/03/2024, 11:53 11:53 h | Atualizado em 11/03/2024, 11:53

Imagem ilustrativa da imagem Afilhado do vento
Clayton Silva foi anunciado pelo Vasco |  Foto: Leandro Amorim / Vasco

Não foi por acaso - e isso eu acho bacana contar: a escolha do atacante Clayton Silva, de 25 anos, brasileiro que estava no Casa Pia de Portugal, não foi por acaso. Na gestão dos recursos, o executivo Alexandre Mattos optou por reservar parte para voltar ao mercado no meio do ano para investimentos de grande porte. Mas as carências ofensivas do elenco do Vasco gritam aos olhos. Atacante de lado ou um reserva para Pablo Vegetti?

Foi quando, com o avanço na adaptação de David e Adson, o foco passou a ser em um jogador que pudesse preencher a dupla necessidade.

Na Espanha, onde cumpre a carga horária de um curso de aprimoramento em administração esportiva, a notícia do acerto com o clube português acertou o coração de um ídolo vascaíno: o mineiro Euller, o ponta que brilhou no time vascaíno, em 2000, ao lado de Romário, Juninho Paulista e Pernambucano e cia.

Poucos sabem, mas Clayton Silva é cria do projeto social “Filhos do Vento”, que reúne no Colégio Militar de Belo Horizonte meninos entre 13 e 17 anos. Iniciado no futsal do Minas Tênis, Clayton foi levado pelo tio aos 14 anos, em 2013, e ficou até 2016, treinado por Euller.

O veloz atacante de clubes de Rio, São Paulo e Minas, com passagens pela seleção e futebol japonês, diz que o novo reforço do Vasco tem como característica principal a busca gol. “É o típico centroavante que usa a boa técnica para balançar as redes, tanto com os pés, quanto com a cabeça”, escreveu-me essa semana, orgulhoso das vitórias pessoais do menino que ajudou a encaminhar.

“É voluntarioso, um jogador que não acredita em bola perdida. É simples, humilde, e com muita vontade de realizar seus sonhos…”, atesta, torcendo para que não lhe falte assistências.

Clayton cumpriu idade no “Projeto FV” e ganhou vida própria através de portas abertas no Lajeadense, no Rio Grande do Sul, em 2019.

Em três anos, estava em Portugal e agora, dois anos depois, chega ao Vasco. Por lá, é visto como um atacante em fase de maturação ao estilo europeu, que estava nos planos do Porto para a janela do meio do ano.

O futebol brasileiro segue pródigo na produção de jogadores e há anos os pequenos clubes europeus descobriram como lapida-los para acumular pequenas fortunas. E Cristian me parece um deles, com valiosas experiências na formação.

Que o Vasco saiba tirar bons frutos.

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