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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Aberrações FC

| 24/03/2021, 10:47 10:47 h | Atualizado em 24/03/2021, 10:49

No sábado, São Januário foi aberto para o Bangu enfrentar o Fluminense. No domingo, o Vasco fez o clássico com o Botafogo.

Hoje, os donos da casa recebem o Macaé. Não fosse a proibição da prefeitura, o antigo estádio seria aberto amanhã para mais duas partidas: Porto Velho/RO e Ferroviário/CE, à tarde, pela primeira fase da Copa do Brasil, e Ponte Preta e Santos, à noite, jogo válido pela quinta rodada do Paulistão.

Cinco confrontos em seis dias a castigar um gramado que está longe de ser o ideal.

É só uma das aberrações vistas nos últimos dias, de norte a sul do país, com dirigentes de clubes, federações e CBF exibindo falta de capacidade intelectual e humanitária para fazer rodar a carruagem do futebol sem arranhar as instituições.

Da tentativa irresponsável dos cartolas paulistas de driblar medidas restritivas jogando fora dos limites do estado ao vídeo da reunião entre o presidente da CBF Rogério Caboclo e presidentes de clubes.
Tudo de forma tosca, sem sentido e fundamentado no “primeiro eu”.

Várzea

Não sei ao certo qual foi a intenção de quem liberou as imagens do encontro virtual, realizado no dia 10 deste mês. Mas fiquei convencido de que o conteúdo vazado mostrou a várzea que é o futebol brasileiro.
A decisão de fazer cumprir o calendário, como no ano passado, sem discutir alterações nas fórmulas de disputa ou propor medidas extraordinárias para encarar as novas ondas da Covid-19, mostra que a preocupação da entidade não é com o esporte. Tampouco com seus valores.

Vendo e ouvindo os termos utilizados pelo presidente da CBF, e a forma como o “chefe de estado da pátria futebol” se pôs a falar num pronunciamento com plateia escolhida a dedo, imagino o nível dos debates a portas fechadas na luxuosa sede na Barra da Tijuca.

Porque para eles tudo é dinheiro. Não há espaço para repensar os modelos e redimensionar a estrutura se tal ousadia significar perda de receita e, em última análise, lucro. Nada disso.

A margem está definida e não haverá pandemia que a altere.

E é essa gente, que até pouco tempo se encontrava para falar da abertura das bilheterias e arquibancadas, vem mostrar números, na maior cara-de-pau, atestando que o futebol brasileiro prestou serviço para as autoridades sanitárias.

O futebol brasileiro precisa, urgentemente, repensar o papel que fez neste novo século. Dentro e fora de campo...

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