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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A luta por Dome

| 18/10/2020, 08:49 08:49 h | Atualizado em 18/10/2020, 08:52

Menos da metade dos 20 clubes que disputam a Serie A do Brasileiro já trocaram de treinador depois de estrearem na competição. Para ser mais preciso, apenas nove não mudaram o comando. Coincidência ou não, seis deles ocupam as primeiras colocações na tabela de classificação, o que sempre provoca boa discussão. Ainda mais ao final da primeira metade da disputa.

É impossível garantir que a simples manutenção do treinador seja meio caminho andado para o bom desempenho do time, mas já existem trabalhos sobre o tema, realizados por cientistas da Universidade do Esportes de Colônia, na Alemanha, indicando que a mudança durante o Brasileiro não traz, necessariamente, melhora significativa no desempenho.

Marcos Braz, o vice de futebol do Flamengo, se escora neste sentimento para refutar a pressão dos que tentam lhe convencer de que o trabalho de Domènec Torrent deva ser descontinuado.

Ainda em recuperação da Covid-19 que compromete 20% dos seus pulmões, ele avalia que os resultados obtidos estão “mais ou menos dentro das expectativas” da cúpula do futebol.

“Espero não ter que participar mais desta festa”, brinca o dirigente, lembrando que 15 dos 20 clubes da Série A trocaram de treinador neste ano – incluindo o Flamengo.

A diferença é que a saída de Jorge Jesus foi voluntária e deixou o clube com a difícil missão de entregar o cargo a um técnico capaz de produzir um aproveitamento de 92,9% dos pontos disputados.

E diferente, também, da experiência do Botafogo com Paulo Autuori, que tinha aproveitamento de 42,4%, e do Vasco com Abel Braga e Ramon, que deixaram o cargo com 45% e 56,2%, respectivamente.

Domènec somou 64,7% dos pontos disputados pelo Flamengo, superando percalços gerados pela contaminação em massa do elenco pelo coronavírus e o calendário desumano.

O time conseguiu 13 dos 15 pontos (86,6%) disputados nos cinco confrontos feitos nos últimos onze dias e isso, para o dirigente, neste momento, é mais importante do que as mensagens com críticas às atuações do Flamengo.

O ano é atípico, os jogadores agora servem também à Seleção, e o desempenho pôs o clube na disputa pela liderança da primeira metade da competição.

Mas, pelo o que percebo, se o time não vencer o Corinthians hoje, em Itaquera, nem os pesquisadores da Universidade de Colônia conseguirão aplacar a insatisfação dos rubro-negros com os conceitos de Domènec.

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