A espera…
Coluna foi publicada na segunda-feira (25)
Aos poucos, começam vir à tona detalhes do contrato assinado entre o Vasco e a 777 Partners para gestão da SAF, cujo 70% das ações foram adquiridas pelo fundo americano. E está na alínea (ii) do capítulo 6.1 que a Vasco SAF deverá alocar, anualmente, de 2024 a 2026 (inclusive), para o “orçamento futebol”, o mínimo correspondente ao maior valor entre 56% das receitas líquidas anuais do ano anterior ou R$ 250 milhões. Este valor não tem a ver com o aporte dos 270 milhões previstos para agosto/setembro.
Ou seja: os vascaínos não precisam ficar tão ansiosos assim quanto à chegada de reforços. O elenco está sendo depurado e os jogadores até aqui prospectados estão dentro do perfil solicitado por Ramón Díaz. O treinador argentino já acertou as bases do novo contrato até 2025, e teve suas pretensões atendidas. Mas, por motivos não explicados, ainda não o assinou. Isso deixa o Vasco em posição vulnerável. Porém, não preocupa a cúpula da SAF.
Portanto, como a receita líquida apurada em 2023 só será conhecida em abril de 2024, R$ 250 milhões já serão suficientes para tornar o elenco competitivo. Aliás, outro detalhe: as receitas apuradas na venda de jogadores em 2023 terão o teto de R$ 50 milhões para estes fins. Significa que mesmo que o clube tenha auferido R$ 200 milhões nesta rubrica, apenas 1/4 do valor se somará à receita líquida para definição do mínimo orçamentário de 2024.
Alexandre Mattos já tem uma lista de possíveis reforços aprovadas por Ramón Díaz e estima, por ora, investir em, no máximo, uns seis jogadores. Mas isso é o que se comenta à boca miúda por gente que atua no mercado. O diretor de futebol tem ideias próprias, e bom histórica na montagem de times competitivos. Se mostra otimista com o resultado a médio prazo e, aos mais próximos, diz apenas que os vascaínos não perderão por esperar. Vejamos…
Feliz Natal a todos.