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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A diferença

| 13/08/2021, 10:54 10:54 h | Atualizado em 13/08/2021, 10:58

Há uma precipitada, mas animada, discussão ganhando o imaginário dos torcedores na medida em que o Atlético/MG mistura investimentos em reforços internacionais com eficiência no campo de jogo. Seria o time de Cuca o mais forte do País, superando o atual conjunto do Flamengo, duas vezes campeão brasileiro e da Supercopa, vencedor da Libertadores de 2019 e da Recopa de 2020? As conquistas dos rubro-negros encerram o debate.
Mas é importante pontuar algumas questões...

Os dois times têm os mesmos 54 jogos realizados, computando as 13 rodadas do Brasileiro de 2020, disputadas entre janeiro e fevereiro. Ambos com 35 vitórias, oito empates e onze derrotas.

A diferença está na relação entre ataque e defesa: o Flamengo já fez 116 gols e sofreu 54, e o Atlético/MG marcou 91 e levou 36. Há, portanto, sob o contexto técnico e tático, certo equilíbrio de forças.

O time carioca produz mais de dois gols por jogo, e o mineiro sofre menos de um por confronto.

Embora Renato Gaúcho tenha menos tempo no comando, há no Flamengo mais do que um elenco composto por experientes e vitoriosos jogadores.

Existe um sistema de jogo automatizado, experimentado e aprovado ao longo dos últimos 25 meses. Um mecanismo já assimilado, e bem difícil de ser neutralizado pelos adversários.

Quando concentrados, os rubro-negros formam um coletivo de alta competitividade, e a goleada de 4 a 1 imposta ao Olimpia, no Paraguai, foi só uma mostra desta força.

Sob a direção de Cuca, o Atlético/MG começa a amadurecer um jogo competitivo. Tem participação intensa dos laterais no campo ofensivo, movimentação inteligente dos meias Matías Zaracho e Nacho Fernandez, e encaixe da dupla de atacantes Hulk e Vargas.

A vitória de 1 a 0 sobre o River no Monumental não foi obra do acaso e a liderança no Brasileiro mostra que o trabalho está em evolução – não à toa, os dois, mais o Palmeiras, têm dez vitórias nos últimos quatorze jogos.

Sim, porque polarizaram a discussão pelo fôlego do Galo nas contratações. Mas o time de Abel Ferreira, o atual campeão continental, vice-líder do Brasileiro, empatou com o São Paulo no jogo de ida do playoff das quartas da Libertadores e está firme no páreo.

Ainda que eu veja o Flamengo num ritmo mais intenso. Principalmente, quando Arrascaeta, Everton Ribeiro, Gabriel Barbosa e Bruno Henrique estão dispostos a fazer a diferença.

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