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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

À beira do colapso

| 03/10/2021, 11:51 11:51 h | Atualizado em 03/10/2021, 11:52

O futebol brasileiro, comandado por gente que nos últimos 19 meses misturou negacionismo com oportunismo, está à beira de um colapso. E só não enxerga quem não quer, míopes por conveniência. A CBF, afogada em escândalos, é manipulada de fora para dentro por ex-presidentes banidos do futebol. E, internamente, conduzida por uma diretoria sem legitimidade.

Ou seja: as complexas questões são vistas e examinadas sob a velha política do “toma-lá-dá-cá” e a ausência de uma voz única na representação dos clubes golpeia o bom senso e os afasta cada vez mais da construção de um modelo ideal para o futuro próximo de todos eles. Em resumo: todo mundo reclama e ninguém tem razão.

É tão legítima a grita do Flamengo pelo direito de ter seus melhores e mais estratégicos jogadores nas partidas do Brasileiro, quanto a luta da entidade que representa e defende os interesses dos astros do espetáculo.

É tão aceitável o argumento do técnico que prepara a Seleção do País para uma Copa do Mundo, quanto o do treinador que lidera com larga vantagem a principal competição nacional.

Mas sem uma liderança confiável e bem capacitada para arbitrar questões de alto grau de complexidade, até o inevitável auxílio da tecnologia nas decisões de campo gera suspeita.

Os bilhões que movimentam o setor exigem medidas severas para o gerenciamento do bem comum. Sob o risco de esgotamento das relações e paralisação das competições antes do campeão erguer o troféu.

Seleção
O jovem atacante Arthur Cabral, de 23 anos, chamado por Tite para os jogos das eliminatórias contra Venezuela, Colômbia e Uruguai é, no momento, a cobiça de clubes europeus. Também, pudera!

O atacante do Basel FC, da Suíça, revelado pelo Ceará e negociado pelo Palmeiras em 2019 sem ter tido as oportunidades que gostaria, foi o brasileiro com mais gols feitos na temporada passada do futebol europeu: 18 na liga suíça e dois na Liga Europa.

Na atual, ele já tem os 20 marcados em 2020/21, mas só com 16 jogos disputados. Ao todo, são 58 gols em 91 partidas em dois anos de clube suíço.

Números que escoram o interesse de Hertha Berlin, Bayer Leverkusen e Milan. O interessante é que os alemães do Hertha foram os primeiros a tentar a contratação, logo após negociarem Matheus Cunha com o Atlético de Madrid por 30 milhões de euros, em agosto.

O atacante de 22 anos, que abriu o caminho para Arthur Cabral ao ser cortado da seleção por lesão, fez caminho semelhante: saiu do Brasil aos 18 anos para o Sion da Suíça, indo depois para o Leipzig e, posteriormente, o Hertha.
 

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