A barreira africana
Coluna foi publicada nesta segunda-feira (18)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Há uma frase, pinçada da narrativa de alguns treinadores e observadores com o olhar mais aguçado, que considero relevante para resumir a expectativa sobre a participação do Fluminense no Mundial de Clubes. “O time está bem treinado”, expressam. Pois é isso: independentemente da qualidade individual, o conjunto comandado por Fernando Diniz é bem ensaiado e tem tudo para passar pelo Al Ahly e aguardar pelo confronto entre Manchester City e Urawa Reds, do Japão.
Mas o “ter tudo” não garante presença na final do torneio, coisa que o Flamengo, por exemplo, não conseguiu em 2022 ao perder para o Al Hilal na semifinal.
O “ter tudo” diz respeito a contar com o talento de jogadores experientes e com vivência em torneios da UEFA e até da própria FIFA; em possuir jovens promissores cobiçados clubes do futebol europeu; e também a estar num estágio competitivo admirável.
Três pontos fundamentais para o êxito num torneio de tal porte.
O Fluminense tem estes três ingredientes e está bem treinado, como se diz nos bastidores. Diniz buscará o controle do jogo, como característica do trabalho dele, e terá como maior desafio superar a forte marcação desenhada pelo suíço Marcel Köller, de 63 anos, que dirige a equipe há três anos.
O time joga fechado e explora os erros do adversário. E por não se expor, perdeu só um jogo nos 15 da temporada. Empatou sete, com 26 gols prós e nove contra.
Não deverá ser, portanto, um jogo franco. Pelas virtudes dos times, caminha para ser um confronto marcado pelo enfrentamento entre o produção ofensiva tricolor e a aplicação dos africanos.
Se for essa a configuração, prevejo problemas para o Fluminense por estar em final de temporada e ter uma base com média de idade mais elevada.
A que decidiu a Libertadores tinha 32 anos e a tendência é repeti-la, ao menos no primeiro tempo da estreia.
O Fluminense entra em campo esta tarde para superar o último obstáculo que o separa de um sonho.
E como a Fifa anunciou neste domingo (17) que a partir de 2024 o torneio será chamado de Copa Intercontinental o clube poderá ser o último campeão mundial nos moldes atuais. Em 2025, o Mundial de Clubes terá 32 clubes e será disputado de quatro em quatro anos. A hora é essa.
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