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Fonte Grande

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Colunista

Luiz Trevisan

Mercado de instrumentos musicais desafina 30%

| 04/07/2021, 09:36 09:36 h | Atualizado em 04/07/2021, 09:42

“Como é bom tocar um instrumento!”, já entoou Caetano Veloso, com estilo. Durante os meses de pandemia, o mercado regional de instrumentos musicais oscilou entre a euforia de ver mais pessoas, no isolamento, se dedicando à música até como terapia. Ao mesmo tempo que as festas e eventos musicais foram suprimidos. “Vivemos do bumbum do tambor. Se não toca, não há reposição de peças”, aponta Marcos Calmon, tradicional comerciante de Vitória. As restrições de funcionamento também ajudaram a desafinar as vendas, “na faixa de 30%”, calcula. E cita que, somente no centro de Vitória, duas lojas fecharam as portas de vez.

Do ukulele ao violão

De origem havaiana, o ukulele, parente do nosso cavaquinho, é o atual destaque nas vendas dos lojistas, até por ter preço bem acessível, na faixa de R$ 250,00. Já o violão tradicional segue como carro-chefe. “Ainda é o instrumento mais popular e comercializado que temos”, afirma Rodolfo Toniati.

Onda de surfista

O “swell” que agigantou as ondas no litoral capixaba, nos últimos dias, entrou no radar dos surfistas de outros estados e de fora do País. “Apareceu por aqui bastante surfista de Rio, São Paulo e Florianópolis. Acho que abrimos uma nova fronteira para o surfe de ondas até cinco metros”, projeta Marcelo Frigini, assíduo nas baixas da Praia da Costa, Vila Velha.

Pedras do Aquaviário

Depois de Porto de Santana, em Cariacica, o próximo píer do sistema Aquaviário será na Prainha, Vila Velha. Nesses dois berços das estações de embarque, serão gastos R$ 3 milhões. Outros dois píeres serão em Vitória, na Praça do Papa e centro da cidade. Agora vai?

Crise hídrica preocupa indústrias

Gerar energia local, a gás ou utilizando matrizes limpas, como a solar e eólica, é uma das discussões na esfera da Findes, para atenuar efeitos da nova crise hídrica que ameaça a região Sudeste e eleva a tarifa da energia elétrica. “Antes disso, precisamos que a Aneel autorize leilões regionais, hoje eles são apenas em nível nacional”, detalha Romeu Rodrigues, do Conselho de Infraestrutura da Findes. Ele não teme racionamento, aponta o possível uso de termelétricas. “Mas há o impacto da bandeira vermelha no custo da produção”, cita.

Dessalinizar à beira-mar

Outra ação para minimizar futuras crises hídricas é a dessalinização da água do mar e uso em plantas industriais à beira-mar. Romeu Rodrigues lembra que a ArcelorMittal e a Vale fazem estudos neste sentido. “É um bom sinal. Precisamos discutir mais esse tema, avaliar o custo-benefício”, diz.

A propósito

A Agência Estadual de Recursos Hídricos informa que vazões monitoradas “estão dentro da normalidade para os meses mais secos do ano”. E que “não há risco de desabastecimento”.

Extremos climáticos

E alguma coisa está fora da nova ordem mundial. Frio pegando em Cachoeiro e Colatina, calor de rachar o cano no Canadá e Estados Unidos...

Imagem ilustrativa da imagem Mercado de instrumentos musicais desafina 30%
Manacá |  Foto: Ademir Dadalto
Beleza roubada

Essa belezura de manacá, florido no alto da serra de Araguaia, Marechal Floriano, não antecipa a primavera que se espera. E está ameaçado pela ação de “larápios” travestidos de turistas, em muitos casos. Ademir Dadalto, liderança da região, com ajuda da comunidade plantou mil pés de manacá na entrada de Araguaia, “mas roubaram 298 deles”, conta. E diz que “quando não conseguem roubar, quebram a muda”. Pode isso, Ximenes?


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Café no alto. Associação de Produtores de Cafés Especiais do Caparaó promove análise de solo em 10 municípios. Em alguns, detectou condições favoráveis para produção diferenciada.

Tampinha do bem. Alunos da escola municipal Manoel Vieira Lessa, na Serra, recolhem tampas plásticas para reciclagem e renda destinada aos catadores e projetos sociais.

Alguma afinidade. Governo chinês fechou em Hong Kong o jornal “Apple Daily”. Por aqui, o Presidente ofende os chineses, mas bem que gostaria de fazer com jornais o mesmo que eles.

Filosofia na pandemia. “Sommelier de vacina é a nova especialidade em alta nas esferas mais preocupadas com o passaporte do que com a vida”. Entreouvido por aí.

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