Rodovia BR-262 pode não ser privatizada (e nem duplicada)
Leilão deve acontecer em julho sem incluir o trecho do Estado
Adiado várias vezes, o leilão para concessão da BR-262 à iniciativa privada pode não sair do papel. A duplicação da rodovia é uma obra complicada e caríssima, considerada por investidores um negócio de altíssimo risco.
A intenção do governo federal é conceder o trecho da BR-262 que liga Espírito Santo e Minas Gerais em conjunto com a BR-381, de Belo Horizonte a Valadares, mas uma fonte ligada ao governo federal afirma que a tendência é que apenas a BR-381 esteja na oferta.
O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas afirmou em fevereiro que o leilão ocorreria em agosto. A expectativa dentro do governo federal, porém, é que a concorrência ocorra em julho, sem o trecho capixaba. A saída, neste caso, seria realizar a duplicação da BR-262 com dinheiro público.
Especialistas em rodovias apontam como saída a construção de um novo trecho rodoviário ligando João Neiva a Minas Gerais, criando um novo vetor de desenvolvimento no Estado. Ou a construção de um novo modal para a BR-262, tornando o trajeto atual uma via de sentido único, já duplicada.