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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Quando olho é maior que a barriga

Jornal A Tribuna | 16/11/2021, 11:09 11:09 h | Atualizado em 16/11/2021, 11:09

Minha mãe dizia que eu nasci roliço e chupando os dedos. Talvez seja por isso que eu sempre digo que o meu prato preferido é o prato fundo.

Quando o estômago e o cérebro não conversam francamente, eles nunca concordam. O estômago diz que não aguenta mais comida; o cérebro tem certeza que ele deveria aceitar aquele excesso de guloseimas. No final, quem se ferra nesse desentendimento é o esfomeado personagem humano.

Acreditando que o estômago é que nem coração de mãe, sempre cabendo mais um, o devorador confunde fome com vontade de comer.

Ao contrário do que muitos pensam, as duas necessidades têm características bem distintas e específicas e saber diferenciá-las pode ajudar a realizar escolhas mais acertadas no dia a dia, mantendo o autocontrole e fazendo toda a diferença na saúde.

Fome é um mecanismo de sobrevivência do organismo, que sinaliza a carência de alimentos. Quando se está faminto, qualquer comida supre essa necessidade, não havendo relação com alimentos específicos. A fome surge de maneira gradativa e é saciada imediatamente após a ingestão de comida.

Vontade de comer, ou apetite, é o desejo de ingerir algo, normalmente específico, que aparece de forma súbita, podendo gerar culpa e arrependimento. A sensação de saciedade vem quando o alimento desejado é consumido.

O “comer com os olhos” está diretamente relacionado ao desejo, e não à necessidade do organismo. Em excesso, essa vontade gera descontrole, podendo provocar disfunções orgânicas.

Existem dois tipos de fome: fisiológica, quando o corpo libera hormônio, avisando que ele precisa de nutrientes; e hedônica, que está relacionada com prazer e lembrança. Tal vontade de comer não tem relação com o estômago vazio, mas com aspectos emocionais, agindo como uma válvula de escape.

O corpo tem um relógio escondido que nos informa que estamos com fome e que devemos comer.

Ninguém nos conta, e nem sequer olhamos para o relógio, mas sabemos que é hora de um lanche, almoço ou jantar

Quando estamos com fome, procuramos comida, esse combustível biológico.

Fome é a necessidade fisiológica de alimento. Apetite é o desejo de comer.

Os sinais de quem está sentindo fome são na maioria físicos e fáceis de serem identificados. Entre os mais comuns estão as dores no estômago, os sons semelhantes a roncos ocasionados por contrações musculares no aparelho digestivo e, quando a fome é excessiva, tontura, fraqueza e dores de cabeça.

Para saciar esses sentidos geralmente consumimos qualquer alimento de nossa preferência, com o principal objetivo de repor o suprimento de energia e nutrientes do organismo. Após o consumo dos primeiros alimentos da refeição, esses sinais cessam e a saciedade é promovida.

Por outro lado, a “fome emocional” é uma sensação não relacionada às necessidades biológicas do organismo, estando na maioria das vezes associada a características psicológicas. 

Vagando entre a fome e o apetite, o prazer mora perto da necessidade.

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