O sol e a vitamina D
Coluna foi publicada nesta terça-feira (1º)
Sintetizada pelo próprio organismo, a vitamina D é um hormônio. Dessa maneira, ela consegue realizar diversas funções, tendo como principal a regulação nos níveis de cálcio e fósforo, essenciais para a formação da estrutura óssea e da arcada dentária.
Além dessa importante atividade, a vitamina D também participa no metabolismo do colágeno, equilíbrio da pressão arterial, regulação do sistema nervoso, controle dos níveis de magnésio, fortalecimento do sistema imunológico e liberação de insulina pelo pâncreas.
Um dos sintomas mais comuns da deficiência de vitamina D é a fraqueza muscular e a dor nos ossos, afinal, esse hormônio é necessário para a regulação de cálcio e fósforo, esses aliados da saúde óssea.
Logo, se a deficiência vitamínica se mantiver a longo prazo, o indivíduo pode ter patologias, como osteoporose, por exemplo, que favorece quedas e fraturas.
Esse problema piora na velhice, já que a produção de vitamina D diminui com o avançar da idade. Outro sintoma da falta desse hormônio é a dificuldade para ganhar massa muscular, explicando por que os idosos têm maior perda da massa magra.
Outros sinais associados aos níveis insuficientes de vitamina D são a fadiga e a falta de ar, mesmo ao realizar atividade leves. Gripes e resfriados frequentes também podem ser manifestações de deficiência de vitamina D, devido ao enfraquecimento do sistema imunológico.
Deficiência de vitamina D é provocada pela menor exposição solar, principal estimulante da produção do hormônio no organismo. Isso costuma ocorrer porque muitas pessoas circulam pela cidade apenas em carros fechados e frequentam poucos lugares abertos.
A culpa nem sempre é do indivíduo, já que o próprio desenvolvimento urbano, com prédios próximos e que criam sombras, dificulta a exposição solar. A necessidade de trabalhar em lugares fechados, como escritórios. Permanecer muito tempo dentro desses locais também provoca falta de vitamina D.
No Brasil, país tropical, situações como essas podem até não se tornarem problemas. No entanto, o medo de envelhecer a pele ou causar câncer leva pessoas a evitarem o efeito terapêutico do sol. De fato, é preciso ter cuidado com a exposição solar exagerada, para não prejudicar a saúde.
Sem o sol, essa estrela fulgurante, esse velho guardião do universo, não existe vida. Luz de todos, olho do mundo. Se Deus tem olhos, os raios do sol são Seus cílios. Majestosos raios, cujo calor gera crescimento. Olhos que contemplam no mundo os feitos dos seres vivos. Esse belo e radiante sol que faz as estações, que enche o universo com suas virtudes, bastando um só dos seus olhares para dissipar o inverno. Alma do mundo, ardente e flamejante, percorrendo o imenso céu em um só dia. Redondo, poderoso, indolente e ativo, mantendo o mundo sempre em repouso e sempre em ação. Filho mais velho da natureza e pai do dia.
Banhado por ele, ao longo de 456 anos, o Convento da Penha quanto mais envelhece mais belo vai ficando.
