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DOUTOR JOÃO RESPONDE

Mecanismo de ação do coronavírus

| 24/05/2022, 09:21 h | Atualizado em 24/05/2022, 09:21
Doutor João Responde

Dr. João Evangelista


Quanto menos curiosa é uma pessoa, mais misteriosa lhe parece a existência. A dúvida é o princípio da sabedoria. Surgindo do invisível, o alienígena coronavírus trouxe preocupação, perplexidade e morte.

Um longo tempo de pesquisa e espera foi necessário para desvendar seus destrutivos mistérios.

Apesar de ainda existirem lacunas, já sabemos muita coisa sobre esse nefasto visitante.

Em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, foi descrita uma pneumonia estranha causada por um novo vírus do conhecido grupo dos coronavírus, com dramático efeito na imunidade.

 Esse patógeno foi batizado com o nome de SARS-CoV-2, e a doença produzida por ele foi nomeada de covid-19. Rapidamente, o vírus se espalhou pelo mundo inteiro, sendo declarado como uma pandemia. 

O contágio dessa virose se dá através de gotículas respiratórias liberadas pela tosse, espirro ou pela fala de uma pessoa infectada.

 A transmissão pode ocorrer de indivíduo para indivíduo ou por meio do contato com uma superfície contaminada, e depois pela transferência para a boca, o nariz ou os olhos. Portadores assintomáticos podem ser transmissores de carga viral infectante. 

Com a chegada do vírus aos pulmões, surge edema e congestão vascular, com prejuízo das trocas gasosas nos alvéolos. O vírus é altamente contagiante, enquanto a resposta do hospedeiro dependerá da saúde do sistema imune.

Ao infectar o organismo, o coronavírus utiliza o receptor ECA-2, uma proteína, encontrada em várias células, incluindo os epitélios do aparelho respiratório, renal e digestivo. A união entre o vírus e a célula permite a fusão do RNA viral com o material genético do hospedeiro, infectando novas células em um curto espaço de tempo. 

Nesse momento, células de defesa, denominadas macrófagos, estimularão a produção de anticorpos que atuarão não apenas contra os vírus, mas agindo contra partes do receptor. 

Em função disso, todos os órgãos com receptores ECA-2 estarão envolvidos no processo inflamatório. O material antigênico detectado pelo sistema imunológico desencadeará uma complexa reação em cascata.

Se a barreira imunológica antiviral falhar, a morte celular provocará reação entre antígenos e anticorpos que, por sua vez, estimulará uma resposta inflamatória ainda maior, com liberação descontrolada de citocinas.

O confronto entre a imunidade do hospedeiro e o vírus determinará se a infecção permanecerá nas vias respiratórias ou irá se alastrar pelo corpo. A piora do quadro clínico não depende somente do ataque viral, mas principalmente da resposta do hospedeiro. 

Comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, cardiopatias, distúrbios renais, entre outros, aumenta a gravidade do processo infeccioso.

Além do corpo, o covid-19 também adoece o sistema imunológico. Aspectos genéticos, estilos de vida e comorbidades, comprometem a ação desses guardiões da vida.

Diante da batalha entre o vírus e o corpo, o doente acalenta sua esperança.

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