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DOUTOR JOÃO RESPONDE

Fungos podem ser benéficos

| 29/06/2021, 11:38 h | Atualizado em 29/06/2021, 11:39
Doutor João Responde

Dr. João Evangelista


Seres vivos que não se locomovem, como a maioria dos animais, nem produzem seu próprio alimento, como fazem as plantas, os fungos vivem em quase todos os ambientes terrestres e apresentam uma grande variação de formas e tamanhos.

Eles podem ser microscópicos, formados por uma única célula, como é o caso das leveduras, até formas pluricelulares que atingem um tamanho considerável, como os bolores e os cogumelos.

Apesar de sua forma e aparência com algumas plantas, esses seres diferem-se bastante do reino vegetal.

Os fungos, ao contrário das plantas, não são capazes de produzir seu próprio alimento, nutrindo-se por absorção.

A parede celular das células dos fungos é formada por quitina, uma substância encontrada também no exoesqueleto dos artrópodes. Suas células, na grande maioria dos grupos, caracterizam-se pela ausência de cílios e flagelos, sendo, portanto, imóveis. A movimentação de esporos, principal forma da reprodução, é feita apenas por vento, água ou por seres vivos.

Essas estruturas vivas possuem um importante papel ecológico de decomposição, também desempenhado por algumas bactérias. Apesar de sua importância na ciclagem de nutrientes, essa característica afeta diretamente os interesses econômicos do ser humano, que acabam sofrendo com o apodrecimento de vários produtos, principalmente alimentos.

Além de decompositores, os fungos destacam-se por suas associações mutualísticas na formação de líquens e micorrizas. Os líquens são formados pela associação de ascomicetos com algas verdes ou cianobactérias. Nessa simbiose ambos são beneficiados, uma vez que o fungo protege a alga ou cianobactéria contra ressecamento e estas lhe oferecem matéria orgânica. Já as micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas.

Nesses casos, os fungos ajudam o vegetal a obter nutrientes, tais como o fósforo, e as plantas, por sua vez, fornecem carbono orgânico para os fungos.

Fungos sempre foram grandes parceiros da humanidade ao longo da história. Basta lembrar que o Saccharomyces cerevisiae, por exemplo, é a levedura que faz o pão crescer e a cerveja fermentar. Além disso, o primeiro antibiótico, a penicilina, foi obtida a partir de uma substância secretada pelo fungo Penicillium.

Quando habitam, dentro do nosso corpo, numa relação amistosa, os fungos não causam problema algum. Partes do nosso sistema respiratório e digestivo, inclusive, são colonizadas por diversas espécies de fungos.
Entretanto, desequilíbrios em nosso organismo podem servir de pretexto para esses seres microscópicos saírem do controle, gerando as chamadas infecções oportunistas.

Elas podem ser menos sérias, como uma micose na unha ou na pele, ou evoluírem para quadros graves e potencialmente mortais, como a mucormicose.

Encontrado no solo, esterco e vegetais em decomposição, o “fungo preto” vem causando mortes de pacientes com formas graves de Covid-19, na Índia.

Doença é desajuste em busca de reajuste.

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