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Doutor João Responde

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Colunista

Dr. João Evangelista

Deus abençoe nosso "atchim"

Crônicas e dicas do doutor João Evangelista, que compartilha sua grande experiência na área médica

João Evangelista Teixeira Lima | 13/05/2025, 12:30 h | Atualizado em 13/05/2025, 12:30

Imagem ilustrativa da imagem Deus abençoe nosso "atchim"
João Evangelista Teixeira Lima é gastroenterologista e clínico geral.

O espirro costuma ser provocado por uma irritação nas vias aéreas superiores. Pode também ser uma defesa do organismo contra partículas invasoras, como poeira ou pólen. Durante o espirro, o ar é expulso numa grande velocidade.

A maioria das pessoas fecha os olhos ao espirrar. Uma das razões é que, ao cerrarmos as pálpebras, reduzimos o risco de que as partículas expelidas entrem em contato com os olhos, durante o “atchim”.

Gripe é uma infeção viral que atinge o sistema respiratório, provocando cefaleia, dor muscular, fadiga, febre, tosse seca, entre outros.

O sistema imune, numa situação normal, produz anticorpos para combater uma gripe. Quando já existem anticorpos, sinal de que já ocorreram infecções no passado, o organismo deverá responder de forma mais eficaz. Contudo, os vírus estão em constante mudança, com novas estirpes surgindo regularmente.

Na maioria das pessoas, a influenza apresenta-se com uma evolução favorável, resolvendo-se de forma espontânea, habitualmente com duração entre 7 e 10 dias.

Porém, às vezes, ela provoca complicações que, em alguns casos, podem ser fatais.

Inicialmente, a gripe pode parecer um resfriado comum, com coriza, espirros e dor de garganta. Entretanto, os resfriados geralmente desenvolvem-se lentamente, enquanto que a gripe tende a surgir subitamente.

Existe uma clara diferença na intensidade da sintomatologia entre a gripe e o resfriado comum. Apesar do resfriado também causar incômodo, geralmente cursa com sintomas ligeiros, como uma temperatura corporal mais baixa do que na gripe.

Os vírus da gripe estão em constante mutação, com novas cepas surgindo periodicamente. Se alguém teve gripe no passado, o seu corpo já produziu anticorpos para combater essa estirpe específica do vírus.

Se os futuros vírus da gripe forem semelhantes aos que se encontrou antes, seja por ter a doença ou por ser vacinado, esses anticorpos podem prevenir a infecção ou diminuir a gravidade.

O hábito de dizer “saúde”, como resposta a um espirro, é bastante antigo. Acredita-se que a prática tenha surgido a partir de certas crendices populares. No passado, as pessoas pensavam que, quando alguém espirrava, a alma saía do corpo.

Sendo assim, dizia-se “saúde!” para que a alma não fosse tocada por algum espírito do mal, que estivesse circulando. Pensava-se também que o coração da pessoa parava de bater no momento do “atchim”.

Por isso, a interjeição “saúde!” funcionava como uma espécie de saudação ao indivíduo que havia acabado de “voltar à vida”. Outro costume compartilhado por muitas pessoas é o de dizer “Deus abençoe”, quando se ouve alguém espirrando. Durante a Idade Média, pensava-se que o espirro era um sinal de alerta precoce de alguma praga.

Diante disso, ordenava-se aos cristãos que respondessem a um espirro, com uma “bênção”.

Ela provoca dor de cabeça, joga a pessoa na cama, aumenta sua temperatura e o deixa alucinado. Maldita paixão? Não, é a bendita gripe, mesmo!

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