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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Declínio dos órgãos dos sentidos

| 26/07/2022, 07:12 07:12 h | Atualizado em 26/07/2022, 07:13

Se um jovem quiser saber como ele será quando envelhecer, basta introduzir algodão nos ouvidos, inserir pedras nos sapatos e untar vaselina nos óculos. Pronto, eis uma velhice instantânea!

Interagir com o ambiente, percebendo seus estímulos, interpretando-os e reagindo a eles, é fundamental para o ser humano. Como tudo na vida acaba, inclusive a própria vida, os órgãos dos sentidos também sofrem com a inexorável passagem do tempo.

Sendo pouco percebidos de início, os déficits sensoriais vão se instalando gradualmente ao longo dos anos, provocando restrições nas atividades cotidianas e reduzindo a funcionalidade e a independência.

Os cinco sentidos do corpo humano são: visão, audição, olfato, paladar e tato. Através deles, captamos imagens, sons, cheiros, gostos e toques. Com essas informações, conseguimos apreender o mundo ao nosso redor. 

Visão é o sentido responsável pela percepção de imagens. Através de receptores luminosos presentes nos olhos, captamos a luz emitida pelos objetos. Após essa luz ser traduzida para o cérebro, conseguimos enxergar a imagem. 

Existe relação entre envelhecimento  e problemas visuais. A partir da sexta década de vida, o diâmetro das pupilas está reduzido a menos da metade do que tinha aos 20 anos. 

Na presbiopia, caracterizada pela perda de elasticidade do cristalino, surge dificuldade no ajuste para enxergar alvos próximos.

Decorrente de lesões nas células sensoriais do ouvido, a presbiacusia gera surdez gradativa, a partir da quarta década. O déficit auditivo se inicia pela perda da capacidade de ouvir sons com altas frequências, progredindo para as médias e baixas. 

O olfato é uma das sensações humanas mais primitivas. Durante o envelhecimento, ocorre redução na secreção do muco nasal, além da substituição parcial do epitélio sensorial por mucosa, com diminuição da concentração de neurônios, enfraquecendo a sensação olfativa.

O cheiro e o gosto dos alimentos preparam o organismo para a digestão, estimulado secreções salivares, gástricas, biliares, pancreáticas e intestinais. 

Essas sensações permitem que sejam discriminadas as características dos alimentos. 

No envelhecimento saudável ocorre pouca redução na sensibilidade gustativa. O sabor salgado é mais afetado que o doce. 

O sistema sensitivo, com receptores difusamente presentes no corpo, evoca sensações de tato, pressão, vibração, dor, calor e frio. Com o envelhecimento, deficiências microcirculatórias acabam gerando reduções nessas percepções.

Além desses cinco, existe um sexto sentido que chamamos de intuição. Acredita-se que ele seja o resultado da integração das informações captadas pelos outros sentidos. 

Ao contrário dos demais, esse sentido melhora com o envelhecimento. Na mocidade aprendemos, na velhice compreendemos. A fome de viver garante o apetite na velhice.

A necessidade de ter certeza silencia nossa voz intuitiva. Ao procurar validação fora, não ouvimos o silêncio dentro de nós.

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