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DOUTOR JOÃO RESPONDE

A influência do vírus na célula humana

Jornal A Tribuna | 12/04/2022, 09:15 h | Atualizado em 12/04/2022, 09:14
Doutor João Responde

Dr. João Evangelista


Considerados parasitas celulares obrigatórios, os vírus são partículas genéticas que se replicam apenas no interior da célula hospedeira, de quem dependem para obter energia.

Um vírus só consegue se replicar caso induza a célula a sintetizar os componentes essenciais para a produção de novos vírus.

Os principais componentes dessas estranhas estruturas são  ácido nucleico, capsídeo e, em alguns deles, envelope.

Ácido nucleico é a constituição do vírus, podendo ser formada por DNA ou RNA.

Capsídeo é um envelope de proteína que protege o ácido nucleico do ambiente externo e dá forma geométrica ao vírus. Cada uma delas é característica de uma família viral.

Envelope consiste em uma membrana formada externamente ao capsídeo, existente apenas em alguns vírus, sendo oriunda da membrana citoplasmática da célula hospedeira.

O vírus insere seu material genético na célula e passa a  dominar seu metabolismo, até que ela seja destruída. Receptores químicos existentes na parede celular permitem que o vírus se prenda na superfície da célula. 

Ao penetrar no hospedeiro, o vírus injeta seu material genético nele, deixando sua parte proteica do lado de fora. Durante a fusão do envelope viral com a membrana celular, o capsídeo se desfaz.

A replicação ocorre quando o vírus usa a maquinaria da célula para sintetizar ácidos nucleicos e proteínas.

 Posteriormente, os componentes do vírus são organizados para a formação de capsídeos e empacotamento do genoma dos vírus replicados. 

Na fase de montagem, os vírus produzem uma enzima denominada lisozima, que provoca a ruptura da célula, libertando novos vírus, que infectam outras células. 

Em algumas situações, o vírus que invadiu a célula adiciona seu material genético nela. A presença do vírus não interfere no metabolismo do hospedeiro. 

Nesse processo, o invasor se vale da divisão da célula para se multiplicar e contaminar outras células do organismo.

Durante a divisão, a célula-mãe transmite as células-filhas, não só seu genoma, mas também o material genético do vírus que a infectou.

O corpo tem barreiras que tentam impedir a entrada de organismos nocivos. A pele é  uma delas. Na presença de ferimentos, por exemplo, o patógeno consegue ultrapassá-la, gerando danos.

Dentro do corpo, o vírus precisa da célula para se multiplicar e sobreviver. Para isso, ele se encaixa na superfície celular, como uma chave na fechadura, facilitando sua entrada. Existem vários tipos de vírus, sendo que cada um deles têm um tipo preferido de célula.

Esse sinergismo abre literalmente a porta da célula para que o vírus introduza nela seu material genético. A maquinaria celular confunde o material genético do invasor com o seu próprio, e começa a seguir as instruções que ele contém para fabricar proteínas virais. 

Constituído apenas de pedaços de RNA e DNA, o vírus busca, no âmago da “amante”, preencher seu vazio genético. Vencida pela sedução, a célula seduz o próprio sedutor.

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