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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Wikipédia derruba página da pré-candidata do Novo

Coluna foi publicada no domingo (28)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 29/04/2024, 11:54 11:54 h | Atualizado em 29/04/2024, 11:55

Imagem ilustrativa da imagem Wikipédia derruba página da pré-candidata do Novo
Pré-candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, Maria Helena teve perfil rejeitado na Wikipédia |  Foto: Reprodução / X (Twitter)

A pré-candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, teve o perfil rejeitado na Wikipédia. Por três vezes, aliados tentaram publicar sua biografia, mas a página foi derrubada. O partido avalia que houve um boicote. A enciclopédia digital não tem representação oficial no Brasil. Editores colaboradores explicaram à Coluna que a decisão foi técnica, sem risco de censura e tomada com base no artigo que aponta “sem indicação de importância”. A economista recorreu ao próprio site. No momento, o verbete Marina Helena aparece, mas com a seguinte mensagem: “Este artigo foi proposto para eliminação por consenso Dê sua opinião na discussão”. O processo é aberto. Se a eliminação for aprovada em voto popular, será feita a partir de 02 de maio.

ASPAS. “O verbete de Marina Helena foi criado e imediatamente marcado para eliminação rápida, apesar da clara evidência de que os critérios de notoriedade eram atendidos”, reagiu o partido Novo em nota.

CONCORRÊNCIA. O Novo lembra que os outros principais pré-candidatos em São Paulo – Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol), Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União) – têm seus verbetes na Wikipédia. O partido iniciou uma campanha nas redes para que apoiadores de Marina participem do debate aberto dentro do processo iniciado na enciclopédia digital.

PERFIL. Marina Helena obteve 50.073 votos para deputada federal e é primeira suplente por São Paulo. Ela comandou a secretaria especial de Desestatização do Ministério da Economia durante o governo Bolsonaro. Para o Novo, sua biografia justifica a inclusão do verbete na Wikipédia.

EU VOLTEI. O ex-deputado federal e ex-presidenciável Cabo Daciolo está de volta aos corredores da Câmara. Na semana passada, visitou gabinetes em campanha contra a cassação do deputado Chiquinho Brazão. Daciolo também defende a soltura do parlamentar, de Domingos Brazão e de Rivaldo Barbosa, presos por supostamente planejarem a morte da vereadora Marielle Franco.

EU ACHO. À Coluna, Daciolo afirmou que a prisão do parlamentar foi ilegal porque “não houve flagrante”, pressuposto para justificar a detenção de uma pessoa que tenha foro privilegiado.

PAZ. O presidente Lula entrou em cena para conter o racha no PT em Manaus e garantir a unidade interna em torno da pré-candidatura a prefeito de Marcelo Ramos. Em reunião no Planalto, a secretária nacional de Mulheres do PT, Anna Moura, que gostaria de disputar o cargo, prometeu ao presidente que apoiará a campanha do ex-deputado federal.

SOBREVIDA. Lula tenta reconstruir o PT no Norte do País, onde hoje é pouco competitivo. Apesar de ter vencido no Amazonas em 2022, o petista amargou uma derrota em Manaus: levou apenas 38% dos votos no 2º turno.

GOSTEI. O projeto de regulamentação da reforma tributária foi bem recebido pelo setor automotivo. “A largada foi boa. Esse discurso de um setor mais verde, reforçando a produção nacional, é extremamente positivo”, defendeu à Coluna o diretor de Assuntos Governamentais da montadora Toyota, Rafael Ceconello.


Pronto, falei!

"A reforma proposta pelo governo federal é transparente, justa, eficiente, melhora o ambiente de negócios e atende aos interesses da maioria da população” - Tadeu Alencar, Centro de Liderança Pública (CLP)

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