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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Vacina não era primazia de Bolsonaro nas redes

| 23/03/2021, 08:49 h | Atualizado em 23/03/2021, 08:57

Acuado por economistas, empresários, políticos e panelaços, Jair Bolsonaro deflagrou campanha para tentar convencer os brasileiros de que vai tudo bem com a vacinação no País.

Em nova narrativa apresentada à praça pela Secom, ele sempre se preocupou e defendeu a vacina. Não é bem assim. Em um ano de pandemia, apenas 2,4% das publicações do sempre ativo Bolsonaro em redes sociais tratavam de vacinação contra a Covid-19, segundo a consultoria Bites. Pior: algumas dessas postagens criticavam a Coronavac e a vacinação obrigatória.

Prioridades. De março de 2020 até o último dia 19, portanto antes de o governo federal deflagrar a campanha, foram 4.822 posts, 115 tratando de imunizantes.

Quer dizer. A maioria dessas publicações de Bolsonaro, 97, era sobre alguma informação ou anúncio de ação (exemplo: Ministério da Saúde comprou vacina X). As demais foram críticas à vacinação obrigatória (8) e à Coronavac (10), bancada por João Doria.

Empate técnico. Foi pequena a diferença de publicações entre cloroquina (109) e vacina, sendo que a primeira não tem eficácia comprovada.

Cortina de fumaça. “Bolsonaro dispersou a atenção dos seguidores e de quem gostaria de uma posição oficial do governo sobre temas importantes, como a vacinação”, disse Manoel Fernandes, diretor da Bites.

Não há... Na ausência de um calendário de vacinação e de um ministro da Saúde (Marcelo Queiroga não assumiu), o Senado pretende tomar as rédeas de algumas negociações internacionais para tentar garantir mais doses rapidamente.

...vácuo... Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) estuda acionar a OMS e a ONU para propor mudanças no calendário de entrega ao Brasil de vacinas do consórcio global Covax Facility.

...na política. Para isso, também conversará com europeus para negociar doações ou a troca de doses em que um país, por exemplo, poderia ceder a vez.

Epicentro. O principal argumento que será levado é de que, sem ajuda internacional, a situação brasileira pode sair ainda mais de controle e o risco será global. Por isso é importante que os outros países também foquem esforços no Brasil.

Pera lá. Ministro do GSI no governo de Michel Temer, Sérgio Etchegoyen disse que, se o Supremo Tribunal Federal revogar a Lei de Segurança Nacional, será “irresponsabilidade monumental”. Segundo o general, revogar a lei, mesmo que trechos dela, deixará um “vácuo legal danoso”.

CLICK. Dias Toffoli (abaixo, à esq.) participou de reunião com o Prerrogativas. Foi o segundo ministro do STF a conversar com o grupo em três dias. Na pauta, Lula.
E você? “Querem revogar a lei que protege o Estado porque não gostam do presidente Bolsonaro, sem colocar nada no lugar. Eu estaria dizendo isso se fossem os presidentes Dilma ou Lula. O Estado não pode ser um instrumento de disputa eleitoral”, afirmou, sobre as ações do PSB e do PTB na Corte sobre o tema.

Ativismo... O STF deve acabar revogando trechos da lei de 1983, que vem sendo usada para perseguir críticos de Bolsonaro.

...judicial? “Boa ou ruim, a lei provê proteção ao Estado Se não está funcionando, se é anacrônica, que façam o que têm de fazer: legislar”, afirmou o general.

Pronto, falei!

Quem reconhecerá primeiro o erro de seu governo: Jair Bolsonaro, de que não enfrentou a epidemia; ou o PT, de que não enfrentou a corrupção?”

Cristovam Buarque, ex-senador

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