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Coluna do Estadão

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Estado de São Paulo

Tabata faz silêncio estratégico sobre negociações de Datena

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (24)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 24/05/2024, 10:25 h | Atualizado em 24/05/2024, 10:26

Imagem ilustrativa da imagem Tabata faz silêncio estratégico sobre negociações de Datena
Tabata Amaral (PSB) adotou silêncio sobre articulação de Datena para conseguir candidatura própria em São Paulo |  Foto: Divulgação

Depois de costurar a filiação de José Luiz Datena ao PSDB para assumir a sua vice, a pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, adotou um silêncio estratégico, em meio à articulação do apresentador pela candidatura própria. A deputada não tem nenhum interesse em criar atritos com o ninho tucano neste momento.

Ao contrário: para o PSB, Datena, se realmente tentar a Prefeitura, vai tirar votos de Ricardo Nunes (MDB), e não de Tabata. Além disso, a parlamentar mantém o sangue-frio diante do histórico de desistências do jornalista nas últimas eleições. Caso isso aconteça novamente, Tabata já terá pontes consolidadas com o PSDB, e estará pronta para acolher a sigla na vice, em dobradinha com José Aníbal, Mário Covas Neto ou Ricardo Trípoli.

Cálculos. Apesar de assistir ao PSDB escapando de sua aliança, Tabata tem mais um motivo para não romper com a legenda: é grande a pressão sobre os tucanos para embarcar na pré-campanha de Nunes. O cenário é lido como improvável nas fileiras do PSB, embora não impossível.

Segue. Ao PSDB, tampouco interessa uma nova crise. A expectativa sobre o futuro de Datena dá visibilidade ao partido, mesmo depois de ter perdido todos os seus vereadores na capital.

Polarizado. O deputado Alencar Santana aproveitará a visita do presidente Lula a Guarulhos, neste sábado (25), para se firmar como o pré-candidato do PT à prefeitura da cidade. Ex-prefeito pelo PT, Elói Pietá será candidato pelo Solidariedade. Os dois vão enfrentar nas urnas o líder do governo Tarcísio na Assembleia paulista, deputado Xerife do Consumidor (Republicanos), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Levante. A corrida pela presidência da Câmara foi a tônica da churrascada promovida pelo deputado Marangoni (União). Pré-candidato, Elmar Nascimento (União) aproveitou a festa do aliado para inaugurar um novo estilo, menos turrão e mais afável com os pares, que costumam reclamar de sua personalidade.

Dureza. Ao longo da noite, Elmar confessou a aliados ter ficado desapontado com a pesquisa que mostra Antonio Brito como o favorito dos deputados para comandar a Câmara. Também presente à festa, Brito era visto com largo sorriso. Elmar teve uma conversa a sós com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Na mesma pesquisa, o petista foi citado como principal elo do governo na Câmara, mas só por 12% dos deputados

Bailão. A noite foi animada pela dupla sertaneja Thaeme e Thiago, que, do palco, agradeceu a presença de Elmar e Padilha.

Pasmo. Um projeto para criar prisões e celas exclusivas para a população LGBTQIA+ foi aprovado no Senado com votos de expoentes da bancada conservadora, como Damares Alves (Republicanos) e Flávio Bolsonaro (PL). Autor da matéria, Fabiano Contarato (PT) demonstrou surpresa nos bastidores com a adesão dos tradicionais adversários.

Eu topo. “Tivemos acesso a relatórios que nos arrancaram lágrimas. Votamos conscientes de que não foi criado privilégio”, afirmou Damares, em plenário.


Pronto, falei!

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