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COLUNA DO ESTADÃO

PT previu resistência de Bolsonaro e pediu ajuda

Leia a coluna do Estadão desta segunda-feira pós-eleições

Alberto Bombig | 31/10/2022, 07:07 h | Atualizado em 31/10/2022, 07:12
Coluna do Estadão

Estado de São Paulo


Diante da previsão de que Jair Bolsonaro poderia dificultar o processo de transição para o sucessor em eventual vitória de Lula, o coordenador do plano de governo do petista, Aloizio Mercadante, encomendou levantamentos a servidores simpáticos à candidatura do PT.

“Nós contamos com as carreiras de Estado, o pessoal do Banco Central, da Fazenda, da Economia, da Polícia Federal. Pedi que eles levantassem as informações caso nós vencêssemos”, diz.

No fim de julho, quando Lula foi a Brasília, Mercadante aproveitou a viagem e se encontrou reservadamente com cerca de 15 servidores de diferentes órgãos, como Receita, Economia e Ipea. O principal interesse dele era montar um diagnóstico da bomba fiscal deixada para 2023.


          Imagem ilustrativa da imagem PT previu resistência de Bolsonaro e pediu ajuda
O presidente da República eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz seu primeiro pronunciamento após sua vitória, no Hotel Intercontinental, na região do Centro de São Paulo. |  Foto: ABRICIO BOMJARDIM/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

SOCORRO. “Ele pediu para nós detectarmos os pontos mais delicados que devem ser enfrentados pelo próximo governo”, disse o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, que estava presente à reunião.

AMPLA.  A equipe de transição, formada por 50 integrantes, deve ter especialistas de cada área. Na coordenação, além de Mercadante, é esperada a participação de nomes que aderiram a Lula no 2º turno, como Henrique Meirelles e Persio Arida, até como um sinal de que o PT vai fazer um governo de composição.

NOVOS AMIGOS. Coordenadores da campanha de Lula afirmam que o resultado apertado indica mais ainda que será necessário abrir espaço para partidos de centro na formação do governo. Um novo acordo como Centrão, estimam, pode se basear em repasses do governo federal às regiões.

CHEGADA.  No sábado, Arthur Lira (PP-AL) reuniu aliados do seu partido e deu a seguinte mensagem: em caso de vitória de Lula, não deveriam ser criadas dificuldades ao petista e a ideia é se acoplar à base. Membros da campanha petista receberam o recado.

SOMA.  O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, que representa a terceira maior sigla da Câmara, diz prever que Lula terá uma relação melhor com o Congresso do que Bolsonaro, apesar de a esquerda ter eleito só 139 deputados. Ele diz ser “natural” que o partido apoie o petista: “Somos um partido que sustenta a democracia. Se Lula exercitar a democracia, conta com o União”, disse. Bivar sonha em ter o apoio do PT para chefiar a Câmara no ano que vem.

FASE.  Em baixa com aliados de Bolsonaro, que o culpam pelo resultado, Paulo Guedes perderá a partir agora também prestígio no mercado.

CLICK. Apoiadores de Lula vibraram no momento da virada do petista sobre Bolsonaro na porta do QG do partido. Ela ocorreu antes da do 1º turno, com 67% da apuração (antes foi aos 70%).

NOVOS AMIGOS. Coordenadores da campanha de Lula afirmam que o resultado apertado indica mais ainda que será necessário abrir espaço para partidos de centro na formação do governo. Um novo acordo como Centrão, estimam, pode se basear em repasses do governo federal às regiões.

CHEGADA. No sábado, Arthur Lira (PP-AL) reuniu aliados do seu partido e deu a seguinte mensagem: em caso de vitória de Lula, não deveriam ser criadas dificuldades ao petista e a ideia é se acoplar à base. Membros da campanha petista receberam o recado.

SOMA.  O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, que representa a terceira maior sigla da Câmara, diz prever que Lula terá uma relação melhor com o Congresso do que Bolsonaro, apesar de a esquerda ter eleito só 139 deputados. Ele diz ser “natural” que o partido apoie o petista: “Somos um partido que sustenta a democracia. Se Lula exercitar a democracia, conta com o União”, disse. Bivar sonha em ter o apoio do PT para chefiar a Câmara no ano que vem.

FASE. Em baixa com aliados de Bolsonaro, que o culpam pelo resultado, Paulo Guedes perderá a partir agora também prestígio no mercado.

SINAIS. O embaixador da União Europeia, Ignacio Ybañez, o embaixador alemão, Heiko Thoms, e o encarregado de negócios dos EUA, Douglas Koneff, acompanharam a apuração do Tribunal Superior Eleitoral, ao lado de observadores internacionais. A presença deles foi interpretada como um sinal de que o resultado seria rapidamente reconhecido. Os presidentes da França e da Espanha parabenizaram Lula pouco depois de conhecido o resultado

ALERTA. O caso das operações da PRF no Nordeste deixou observadores preocupados.

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