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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

PT fica fora hoje, mas articula em nova frente

| 12/09/2021, 11:22 11:22 h | Atualizado em 12/09/2021, 11:24

Líderes da sociedade civil articulam manifestação que seja capaz de unir PT e partidos do centro e da direita no mesmo metro quadrado de ruas do País. A ideia é promover uma organização horizontal e coletiva, com ares de frente ampla e Diretas Já. Setores da Igreja Católica e da advocacia do País estão levando adiante a empreitada.

Como se sabe, o PT é o único partido de esquerda que não deverá ter representantes nos caminhões de som dos atos de hoje, contra Bolsonaro. Para os petistas, a sigla MBL não desce nem com sal de fruta.

Brecha I. Ou seja, quase ninguém acredita no “recuo” de Jair Bolsonaro. Afinal, fez parte da estratégia do Planalto alardear que a carta do Presidente estendendo a mão para a Alexandre Moraes foi elaborada só por Michel Temer.

Brecha II. Se fosse de próprio punho de Bolsonaro, seria sincera e, consequentemente, ganharia mais peso. Mas, com Temer no papel de ghost writer, fica mais fácil dizer aos bolsonaristas de que tudo não passou de uma manobra tática.

Paz. Michel Temer, por óbvio, também gostou. O papel de “pacificador” o mantém vivo no jogo pré-eleitoral rumo a 2022.

Lembrança doída. Sobre os atos de hoje, liderados por MBL e Vem pra Rua, petistas afirmam que não enxergam sentido em aderir a um protesto que, em sua origem, os excluía. A pauta original era “nem Bolsonaro nem Lula”.

Algozes. Mas pesa e muito o fato de MBL e Vem Pra Rua terem sido algozes de Dilma. O PT, ora, vejam só, acha que esses movimentos devem “autocrítica” sobre esse passado.

Cálculo. Sem dar o braço a torcer, o PT faz a aposta de assistir de camarote ao “experimento” de hoje. Internamente, leva-se em conta com uma pitada de apreensão o risco de ficar de fora da foto de uma manifestação grande.

Vermelho. O partido de Lula impõe condições “inegociáveis” para estar junto de opositores nas ruas.

Pauta. Uma delas é de que a organização seja feita por entidades consagradas da sociedade civil, como a OAB e a CNBB, por exemplo. As outras são a “horizontalidade” da construção e o foco único na defesa da democracia contra o Jair Bolsonaro.

Análise. “Diante da união que será vista neste domingo, o fiel da balança será a ausência do PT, ainda a força com maior capilaridade da esquerda. O PT compreende que Bolsonaro é o adversário preferido de Lula, mas tem de levar em conta que as crises colocam em risco o processo eleitoral”, afirma o cientista político Creomar de Souza.

Ocupando... Um dia após a radicalização bolsonarista no 7 de Setembro, o vice Hamilton Mourão levou uma comitiva de chefes diplomáticos de dez países e da União Europeia para uma excursão pela Amazônia, no Pará, de Hélder Barbalho (MDB).

...espaços. O governador apresentou, em jantar, seu plano de combate ao desmatamento e preservação ambiental. Mourão também discursou. Pelo menos três embaixadores publicaram posts positivos em redes sociais sobre o Pará, sem citar o governo Bolsonaro.

CLICK. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (à direita) tomou a segunda dose da vacina contra a covid-19 junto com a filha Isabela, imunizada com a primeira.

Pronto, falei!

Apesar de reconhecer o esforço pacificador
de Temer, não dá para acreditar que Bolsonaro manterá o compromisso. O PV estará nas ruas
neste domingo”

José Luiz Penna, presidente nacional do PV

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