PSDB sofre pressão para lançar Garcia à Prefeitura de São Paulo
Coluna foi publicada nesta quarta-feira (27)
Embora de mãos dadas com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o PSDB vai sofrer pressão maior neste início de 2024 por candidatura própria na capital. Entusiasta da ideia, o advogado Willian Sampaio – que já ocupou postos de confiança em gestões tucanas, foi adjunto da Segurança Pública no governo de São Paulo e secretário particular do então governador Geraldo Alckmin – tem defendido que o ex-governador Rodrigo Garcia represente a sigla na corrida municipal.
Mas ainda não conseguiu sucesso na empreitada. Sampaio iniciou um périplo em reuniões com quadros históricos do partido para defender a tese de candidatura própria. Mas reclama que esbarra na resistência dos que não abrem mão de ter cargos no governo.
SE JOGA. “O PSDB do Real, dos genéricos, da Anvisa e bom prato não pode ser puxadinho para conveniências locais, a começar em 2024. É preciso retomar o protagonismo”, disse Willian Sampaio.
RESISTÊNCIA. Sampaio também não obteve sinais de Rodrigo Garcia de que aceitaria o desafio. Como mostrou a coluna, o ex-governador decidiu se dedicar à advocacia e deixar de lado as disputas por cargos eletivos, depois de nem sequer conseguir chegar ao segundo turno das eleições em 2022 e após passar um ano estudando nos Estados Unidos.
RESPOSTA. O deputado Kim Kataguiri reagiu à tentativa de rasteira preparada por uma ala do União Brasil para inviabilizar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2024. “Tenho maioria para vencer a convenção do União e conseguir a candidatura. Apesar do choro e ranger de dentes, irei até o final”, diz.
CONFRONTO. Como revelou a coluna, parte do União quer manter os cargos na atual gestão de Ricardo Nunes, apoiar sua reeleição e até pleitear a vice na chapa do emedebista em 2024. “Esse desespero só me dá mais força e confiança de que estou no caminho certo”, concluiu Kim Kataguiri.
DÚVIDAS. O grupo de trabalho do TCM-SP enviou ao prefeito Ricardo Nunes três indagações para entender o impacto da privatização da Sabesp. Quer saber: quais áreas não são atendidas pela companhia na cidade; quais estruturas (prédios, dutos, estações, etc.) são patrimônio da Prefeitura ou da Sabesp, e onde o Fundo de Investimentos do Saneamento é aplicado.
RETA FINAL. O grupo, formado por 20 técnicos, voltará a ter reuniões nos dias 04 e 23 de janeiro e 2 de fevereiro. Depois, vai concluir o relatório para encaminhar aos conselheiros.
MIOPIA. A despeito da tragédia vivida na Amazônia este ano, a verba para prevenção e controle de incêndios florestais nas áreas prioritárias encolheu e terá R$ 4 milhões a menos para 2024, no Orçamento Geral da União. O valor previsto caiu de pouco mais de R$ 67 milhões para R$ 62,6 milhões.
RECLAMAÇÃO. “O que vivenciamos este ano não foi o suficiente? No ano que vem o El Niño continuará atuando e teremos um agravante: uma quantidade maior de áreas degradadas. Isso é um indicativo para incêndios ainda mais intensos”, alertou o deputado Amom Mandel (AM).
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